De hoje, segunda- feira, 24, até amanhã, 25, a Agência de investimento privado e promoção das Exportações de Angola (AipEx) promove um fórum Empresarial, no hotel inte continental, com a participação de 600 pessoas, segundo o administrador daquela instituição, jerónimo pongolola
De acordo com o responsável, o evento será uma oportunidade para troca de parceria entre empresários de países africanos e destes com europeus. O Fórum faz parte da agenda da Cimeira União Africana – União Africana (UA-UE), que Luanda acolhe de 24 a 25 de Novembro.
A cimeira, no capítulo económico, fará uma abordagem sobre a modernização económica, sendo que o foco será a cooperação, que será marcada pela paz, prosperidade e multilateralismo eficaz. O encontro pretende ainda aprofundar a cooperação em áreas estruturantes, segurança, economia, sobretudo a questão da integração económica e traçar novos modelos de parcerias.
O economista Fernando Pedro, em declarações à Rádio Nacional de Angola, defendeu, no entanto, que Angola deve ter cautela e evitar fazer novos endividamentos para não pôr em causa a soberania financeira nacional. Fernando Pedro defende ainda que os países africanos têm de saber negociar e tirar vantagens para não colocarem em causa as suas soberanias.
O encontro deste ano assume dois simbolismos: 25 anos de parceria UA-UE e 50 anos de independência de Angola, assinalados a 11 de Novembro. Durante dois dias, de acordo com um comunicado da UE, os líderes debaterão mecanismos para reforçar a cooperação em áreas críticas – como a paz, se- gurança, governação e multilateralismo, prosperidade económica, mobilidade e migração – culminando com uma declaração conjunta que definirá as prioridades estratégicas para os próximos anos.
Importa referir que a União Europeia continua a ser o maior parceiro comercial do conjunto dos países africanos e o seu principal destino de exportações, superando a China, Índia e Estados Unidos. Em sentido inverso, África posiciona-se como o quarto maior parceiro comercial da UE.
Actualmente, 19 países africanos beneficiam-se de acordos comerciais preferenciais, permitindo que mais de 90% das exportações africanas entrem no mercado europeu, composto por 450 milhões de consumidores, com isenção de direitos aduaneiros.









