Promovido pela Câmara de Comércio Angola e China, o Fórum de Investimentos e Oportunidades reuniu mais de 200 empresas, entre nacionais e estrangeiras, na Zona Económica Especial, às quais foi estendido convite para investir na província do Icolo e Bengo, nos mais variados sectores de actuação
Pouco mais de 200 empresas participaram da primeira edição do Fórum de Investimentos e Oportunidades (FIO), realizado nesta quarta-feira, 28, na Zona Económica Especial (ZEE), na província do Icolo e Bengo, com o propósito de captar investimentos para aquela província.
Organizado pela Câmara de Comércio Angola e China (CAC), numa produção institucional do Governo Provincial do Icolo e Bengo, o fórum visou captar investimentos para sectores estratégicos e fundamentais para o desenvolvimento local e potenciar a província de meios e infraestruturas que a tornem num palco atractivo para negócios no panorama nacional e internacional, especialmente a nível da África Austral.
De acordo com o governador provincial, Auzílio Jacob, o fórum corresponde a um passo importante nas acções do governo local que visam captar investimentos para os vários sectores da região.
“Este fórum tem como fim único fazer com que as potencialidades de Icolo e Bengo sejam colocadas à disposição dos empresários para que eles possam perceber que estamos abertos e que não há qualquer constrangimento ou impedimento para aqueles que queiram fazer investimentos na nossa província nas áreas que estão devidamente identificadas”, assegurou o governador Auzílio Jacob.
O governante reforçou que Icolo e Bengo é uma província que carece de investimentos em quase todos os sectores, com realce para o sector industrial agrícola, da agropecuária e da indústria transformadora.
Segundo o governador, a província dispõe de terras aráveis e uma população jovem que anseia por oportunidades de trabalho para ajudar a desenvolver a província com esforço, dedicação e comprometimento.
Para Auzílio Jacob, tratando-se de uma província que apresenta uma terra fértil, propícia para o cultivo de qualquer cultura, com potenciais turísticos interessantes e com uma população maioritariamente jovem “só precisa de investimentos por parte de empresas ou empresários que se comprometam a ajudar na sua transformação e desenvolvimento, o que se vai reflectir também no desenvolvimento do país em si”.
Empresas chinesas prontas para investir
Num fórum que reuniu dezenas de empresas de capital chinês, dos mais variados sectores de actuação, algumas empresas que participaram do evento garantiram prontidão em investir na província que se quer tornar na maior referência industrial não petrolífera de Angola.
Os mais variados grupos empresariais do gigante asiático, alguns já operando em território nacional e outras, preparandose para tal, mostraram-se optimistas nos resultados em investir naquela província, reforçando assim a posição da China como o maior parceiro de negócios do governo angolano.
Empresas como E&A Grupo Lda, Wete Elevadores, Lida Angola Têxtil e Vestuário, Zaozhuang Tianyi Indústria, Chuangzhou Huawen Tecnologia, Lda, Xuntai – Angola, Lda, Huawei Angola e outras são algumas das organizações que confirmaram a sua disponibilidade em transformar Icolo e Bengo no mais atrativo palco de negócios do país através de seus investimentos privados.
Para o presidente da Câmara de Comércio Angola-China (CAC), a província do Icolo e Bengo é um potencial atractivo de investimento estrangeiro por várias razões, citando a sua localização geográfica, com acesso à zona costeira, o seu polo industrial que já conta com alguns anos de experiência, incluindo a ZEE e o novo Aeroporto Internacional Dr.º António Agostinho Neto.
“Como sabe, esta é uma província nova, mas muito rica do ponto de vista agrícola, com um polo industrial já com alguma experiência, está numa zona bem localizada, tem a zona costeira e agora o novo aeroporto, portanto tem tudo para despertar o interesse dos empresários de qualquer parte do mundo”, afirmou Luís Cupeñala.