Analistas que falaram ao OPAÍS estão divididos quanto à posição do Executivo que deixa de fora comerciantes informais no apoio a ser prestado nos próximos dias às empresas vandalizadas, mas defendem que este cenário poderá levar muitos comerciantes a legalizarem os seus negócios
O economista e mestre em Finanças, Rui Malaquias, corrobora com a medida do Executivo em não prestar apoio a esse nicho de comércio por considerar que estes não pagam impostos, não descontam os seus trabalha dores para a segurança social e nem declaram o número dos seus funcionários.
Com estes argumentos, Rui Malaquias entende que a exclusão destes serve como uma lição e um convite para que entrem para formalidade de negócios, mediante legalização nas autoridades competentes. O economista realça que quem está ilegal não existe e, por isso, a medida do Executivo é acertada.
Noutra vertente, o economista Rui Malaquias explica que as taxas de juros praticados pelos bancos na concessão de crédito são de cerca de 20%, isto para esclarecer que as empresas beneficiárias ao pagarem apenas 5%, vão beneficiar de um subsídio do Executivo de 15%, ou seja, o executivo vai suportar o maior peso.
POR: José Zangui
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