O sócio-gerente da CCJ, LDa., Carlos Fontes, empresa que se vai ocupar da requalificação de alguns bairros nos municípios do litoral de Benguela, defende a necessidade de não ser o Tesouro Nacional a ter domínio dos pagamentos de algumas obras, como aquelas que ele vai executar, para evitar que haja atrasos nos pagamentos. fontes sugerem, por isso, que o governo local recorra a fundos próprios
Posição de Carlos Fontes é justificada com o facto de, em muitos casos, empresários assumirem o ônus financeiro de uma empreitada e, por conseguinte, não terem o retorno financeiro desejado, para além de haver aqueles que se vêem, de certo modo, bloqueados de dar seguimento às obras devido à morosidade que se verifica na disponibilização financeira nas ordens de saque emitidas.
A empresa de Carlos Fontes faz parte de um leque de construtoras que têm estado a executar obras públicas recorrendo a fundos próprios, mas que, em muitos casos, enfrentam problemas relativos aos pagamentos.
Para o caso em particular da requalificação de alguns bairros, com destaque para o da Graça, de seis quilómetros, orçada em mais de 900 milhões de kwanzas, o governador de Benguela, Manuel Nunes Júnior, desafiou o empresário a executar a obra num curto espaço de sete meses. “O desafio faz bem. Nós temos equipamentos, temos pessoal”, gabou-se.
POR: Constantino Eduardo,r em Benguela









