O vandalismo e a pilhagem de vários estabelecimentos comerciais, públicos e privados, por parte dos manifestantes — entre os quais supermercados, centros comerciais e outras lojas —, com danos materiais ainda por calcular, poderão resultar no aumento dos preços dos produtos da cesta básica e em despedimentos em massa no país, nos próximos dias, segundo economistas ouvidos pelo jornal OPAÍS
As vandalizações decorrem em vários pontos da cidade capital e em outras províncias, nomeadamente Icolo e Bengo, Huambo, Benguela e Malanje, segundo relatos que circulam nas redes sociais. Nos últimos dias, o país re- gistou o auge das manifestações convocadas pelos taxistas devido ao aumento do preço do litro de gasóleo.
A Empresa de Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL), por exemplo, registou um total de 10 autocarros vandalizados e uma perda avalia- da em 48 milhões de kwanzas, deixando de transportar mais de 500 passageiros durante os dois dias, de acordo com o porta-voz da instituição, André Gomes, que falava à TPA esta quarta-feira.
Ao OPAÍS, os analistas económicos apelaram ao Governo para que mantenha o diálogo com todas as partes envolvidas e asseguram que o impacto das pilhagens ainda é incalculável, tendo aconselhado os empresários a não desistirem de investir em Angola.
POR: Rita Fernando
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