O fim do ano é um período marcado por celebrações e confraternizações que frequentemente levam ao aumento de gastos. Entretanto, economistas ouvidos por este jornal aconselham as famílias a fazerem uma planificação cuidada e contenção de gastos no salário de dezembro, para uma boa gestão no mês de Janeiro
Compras de Natal, amigos secretos, sentadas familiares são apenas alguns gastos que podem pesar no orçamento e tornar o Janeiro “o mês da fome”, como popularmente é descrito por muitos. Economistas que falaram ao OPAÍS entendem que há gastos que podem ser evitados e aconselham a concentração dos rendimentos no essencial, por exemplo, a substituição do bacalhau por outro tipo de peixe seco.
Para o economista Agostinho Mateus, poupar em Dezembro começa por reconhecer que o subsídio de Natal não é um rendimento permanente, mas apenas um reforço. Para o Natal, aconselha-se que os gastos não devem ultrapassar o valor do subsídio e que o salário de Dezembro deve ser gerido em Janeiro, sob pena de comprometer o orçamento deste mês.
Mas o economista entende, por outro lado, que o chamado “mês da fome” resulta de uma combinação de factores. Por um lado, os rendimentos das famílias são baixos e pressionados pelo aumento contínuo do custo de vida. Por outro lado, em Dezembro verifica-se uma forte concentração de despesas, impulsionada pela quadra festiva.
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