O executivo prevê que a economia angolana registe um crescimento real médio de 4,01% entre 2027 e 2031, de acordo com as projecções macroeconómicas incluídas na Estratégia fiscal, que garante que a expansão será sustentada sobretudo pelo sector não petrolífero, cuja taxa média de crescimento é estimada em 4,59% no período
As previsões constantes no relatório de fundamentação do Orçamento Geral do Estado (OGE) para o próximo ano indicam que, relativamente ao sector não petrolífero, as principais forças estão associadas a diversas iniciativas de investimento tendentes ao aumento da capacidade produtiva do país, especialmente na área alimentar.
Para sustentar o seu ponto de vista, o executivo esclarece que, do sector da extracção de diamantes, de minerais metálicos e outros minerais não metálicos, espera-se um crescimento de 9,53%, assente no aumento da produção diamantífera para uma meta de 16,2 milhões de quilates e na maturação do projecto kimberlítico Luele (iniciado em 2023) pela entrada em produção, em 2026, de quatro novos depósitos aluviais secundários, que diversificarão e reforçarão a base produtiva nacional.
“A introdução de tecnologias mais eficientes e a ampliação das áreas de extracção permitiram elevar a capacidade produtiva. Além disso, a procura internacional crescente por diamantes e minerais estratégicos tem favorecido a expansão das exportações”, lê-se no documento.
Em relação ao sector das pescas e derivados, que é apontado como sendo outro dos principais garantes do crescimento da economia nacional, estima-se que vai registar um crescimento de 8,51%. Este crescimento, de acordo com o Executivo, será dinamizado pela implementação do Projecto de Pesca Artesanal e Aquicultura (AFAP II), financiado pelo FIDA, com intervenção directa nas províncias do Bengo, Bié, Cuanza Norte, Malanje e Uíge beneficiando mais de 31 mil famílias e totalizando cerca de 148 mil pessoas.









