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Dinheiro para próxima campanha agrícola desafoga, mas chega tarde

Miguel Kitari por Miguel Kitari
15 de Setembro, 2023
Em Economia
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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Dinheiro para próxima campanha agrícola desafoga, mas chega tarde

Fazenda Terra Futtura 2014 Fazenda Terra Futura 2014 Fazenda Terra Futura 2014

A disponibilização de 153 mil milhões de kwanzas pelo Executivo para o fomento da agricultura no sentido de garantir a segurança alimentar é uma medida boa, dizem entendidos, mas lamentam que chega em cima da campanha agrícola

São, no total, 153 mil milhões de kwanzas que o Executivo deu como Garantia Pública para financiar projectos agrícolas que vão ser operacionalizados pelo Banco BAI e outras instituições, dentre elas o Fundo de Garantia de Crédito, Banco de Desenvolvimento de Angola, Fundo de Fundo Angolano de Capital de Risco, Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário, e pelo próprio Ministério da Agricultura.

Na reacção, o engenheiro agrónomo Fernando Pacheco entende que o dinheiro é um dos problemas, mas não é único, estando uma série de questões por serem resolvidas para que o sector tenham o impulso que se pretende.

“Quem conhece o meu pensamento sabe que sempre defendi que o problema da agricultura não é apenas disponibilização das verbas.

É apenas mais um”, disse, para de seguida referir-se a outros males, como organização e formação de quadros.

“Em todo o caso acho bom disponibilizar-se verbas para o Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrícola, com realce para agricultura familiar.

Mas também temos que dizer que este dinheiro peca por tardia, pois chega no limite da abertura da campanha agrícola e muitos agricultores já não terão a possibilidade de utilizá-lo”, lamentou.

Refere ainda que culturas como milho e arroz, cujo início do cultivo acontece no mês de Outubro de cada ano já não poderão beneficiar do “refresco” financeiro disponibilizado pelo Executivo angolano.

Para o engenheiro agrónomo, o dinheiro para a campanha agrícola 2024 devia ser disponibilizado com alguma antecedência e não na véspera.

Fernando Pacheco insiste que é necessário pensar-se em formação e organização para que o sector agrícola possa produzir os resultados esperados, que passam pela produção de alimentos, autossuficiência em vários produtos e bens e, consequentemente, a tão desejada segurança alimentar.

“O dinheiro já chega tarde e ainda por cima os bancos não serão tão ágeis assim.

Regra geral são muito burocráticos no processo de concessão de crédito. O próprio Ministério das Finanças também não será tão eficiente assim”, admitiu.

Também agricultor, Simão Nzori diz que o dinheiro ora disponibilizado pelo Executivo vai, essencialmente, servir para apoiar os pequenos empresários do sector.

Para ele, é insuficiente para cobrir o país se se levar em linha de conta os grandes fazendeiros. “Temos muitas coisas por comprar.

As máquinas, por exemplo, que são usadas no sector da agricultura fica muito caras.

Falo das máquinas para lavrar as terras, colheita de produtos, complexos de frio e outros equipamentos”, enumerou.

O responsável da Fazenda Jiangzhou, localizada na província do Huambo, refere ainda que são poucas as possibilidades de recorrerem aos bancos para ter uma “fatia do bolo” posto à disposição pelo Executivo e explica: “temos tido financiamento de um banco chinês e que tem respondido as nossas expectativas.

Além do mais, as taxas de juros são baixas e o período de pagamento muito dilatado”, comparou.

Miguel Kitari

Miguel Kitari

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