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Desafios do sector imobiliário continuam a preocupar “operadores”

O sector imobiliário em Angola enfrenta desafios relacionados à acessibilidade, regulação e financiamento. Porém, especialistas defenderam recentemente, em Luanda, que há um potencial significativo para crescimento e inovação. Aliás, o sector privado é apontado como uma peça-chave para a criação de oportunidades no sector

Jornal Opais por Jornal Opais
19 de Novembro, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Desafios do sector imobiliário  continuam a preocupar “operadores”

O empreendedor e educador financeiro, Euclides Francisco, que falava durante o debate sobre o “sector imobiliário em Angola”, promovido pela Properties, que é mediadora imobiliária, subsidiária do grupo Omatapalo, destacou as mudanças no valor de imóveis no centro da cidade, exemplificando com apartamentos T2, que hoje variam entre 25 a 40 milhões de kwanzas, um valor inferior ao praticado anteriormente.

Na actividade, que aconteceu recentemente em Luanda, o responsável acredita que as dificuldades podem ser contornadas com estratégias adequadas.

“Eu vejo prosperidade no sector imobiliário, inclusive sou investidor em Angola. Tenho propriedades e continuo a aumentar meu portfólio, porque o nosso modelo de negócios permite prosperidade.

É importante adaptar as abordagens às condições do mercado e criar oportunidades para que mais pessoas possam participar no mercado imobiliário,” afirmou Euclides Francisco.

O empreendedor também enfatizou a necessidade de se alinhar os preços médios das habitações à capacidade de compra da população.

No entanto, citou que para um mercado imobiliário activo é necessário que as indústrias funcionem, de modo que os trabalhadores tenham capacidade financeira para conseguirem adquirir uma casa.

Além disso, segundo o responsável, é necessário criar habitações sociais a preços acessíveis, permitindo que quem ganha cerca de 500 mil kwanzas tenha acesso a uma moradia.

Euclides Francisco apontou ainda que o sector privado deve assumir um papel de liderança no desenvolvimento habitacional, colaborando com o Estado para criar soluções mais sustentáveis.

“O Estado não pode resolver todos os problemas sozinho. Devemos criar parcerias público-privadas que permitam, por exemplo, a construção de 50 mil casas com benefícios fiscais para as empresas envolvidas”, disse Euclides Francisco.

Durante o encontro, outro ponto levantado pelos presentes foi o impacto das centralidades construídas pelo Estado. Segundo Francisco, embora tenham ajudado muitas pessoas, o modelo actual apresenta falhas.

“O Estado empreendeu, mas não obteve retorno financeiro adequado. Ele poderia ter delegado a gestão dessas propriedades ao sector privado, que teria maior capacidade de controlar os processos e resolver problemas de inadimplência”, sublinhou.

Por sua vez, o coordenador de gestão de património da Prime Properties, Mário Passos, destacou que a sua agência primapor um serviço personalizado para os clientes, utilizando as tecnologias de informação para dinamizar o mercado.

Nesse sentido, o responsável chamou atenção para a falta de supervisão efectiva de regulamentação no sector imobiliário. Mário Passos disse que isso abre espaço para práticas irregulares, ‘‘infelizmente há mediadores independentes que não seguem procedimentos correctos’’.

Por isso, adiantou que é crucial que o sector seja supervisionado de forma rigorosa para garantir boas práticas e protecção ao cliente. Outro desafio identificado foi a burocracia no acesso ao crédito habitacional.

Deste modo, Mário Passos explicou que a Prime Properties actua como facilitadora, orientando os clientes na preparação de documentação necessária para obter melhores condições junto das entidades bancárias.

Aliás, sobre os preços do mercado, Mário Passos observou que a maior oferta de imóveis tem contribuído para uma estabilização.

O coordenador de gestão de património da Prime Properties reiterou a importância de boas práticas no sector imobiliário.

“Antes da nossa agência abrir, analisamos os erros comuns do mercado e trouxemos experiências de outras realidades.

O nosso objectivo é trilhar um caminho baseado na ética e na qualidade do atendimento”, reforçou Mário Passos.

No debate, que decorreu sob o lema “Comprar ou Arrendar: Qual é a melhor estratégia?”, economistas, responsáveis da banca e outros especialistas marcaram presença.

 

Por: Francisca Parente

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