A província da Huíla está há três dias a viver uma escassez de gasolina, deixando os postos de abastecimento que ainda têm disponibilidade do produto com enchentes sem precedentes, e a situação está a afectar os transportes públicos
Essa é a segunda crise em um mês, depois da de gasóleo vivida em Junho e mais uma vez a direcção regional sul da Empresa Concessionária de Com- bustíveis, a Sonangol, não emitiu qualquer pronunciamento sobre o assunto e remete a abordagem ao gabinete de comunicação, em Luanda.
A falta da gasolina deixa as paragens apinhadas de passageiros, dado que 85 por cento dos táxis que circulam na província são de motor à gasolina. Contudo, a ANGOP contactou uma fonte ligada à área de logística da Sonangol no Lubango, fixada na Zona Industrial, que sob anonimato informou que a causa da crise está nos atrasados que se verificam na atracagem dos navios no Porto do Namibe.
Esse atraso na saída de Luanda, localidade onde chega o produto importado, segundo a fonte, cria constrangimentos na reposição a nível dos Centros de Distribuição do Namibe e do Lobito, de onde sai o produto para a Huíla.
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