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Crescimento tímido da agricultura desafia a segurança alimentar

A necessidade de um maior investimento e desenvolvimento no sistema de ensino para garantir a capacitação adequada de profissionais necessários para impulsionar a agricultura e enfrentar os desafios da segurança alimentar é visto como a solução para o problema

Jornal Opais por Jornal Opais
10 de Junho, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Crescimento tímido da agricultura desafia a segurança alimentar

O líder da Associação dos Produtores de Angola (APA), Wanderley Ribeiro alertou, recentemente, para os preocupantes indicadores da segurança alimentar, destacando um crescimento tímido no sector agrícola em meio aos desafios enfrentados pelo país.

Wanderley Ribeiro disse que o crescimento populacional angolano não permite conforto diante do aumento na produção agrícola e instou a necessidade de relembrar e valorizar iniciativas passadas do governo em relação à segurança alimentar.

Recordando o plano estruturado de segurança alimentar implementado em 2019, Wanderley destacou que Angola foi pioneira em África ao estabelecer um plano multi-institucional, envolvendo diversas instituições públicas.

No entanto, lamentou que, de 2019 a 2024, houve um vazio de acções nesse sentido, ressaltando que o país enfrenta não apenas desafios na segurança alimentar, mas também na soberania alimentar.

O líder da APA destacou a importância de definir claramente o papel da agricultura familiar e empresarial, observando que actualmente esses dois sectores trabalham em conjunto.

Ele ressaltou que o cerne do problema não está na produção agrícola, mas sim no sistema de ensino, o que se reflecte na falta de profissionais qualificados, como agrónomos, disponíveis para atender às necessidades do sector.

Wanderley Ribeiro disse haver necessidade de um maior investimento e desenvolvimento no sistema de ensino para garantir a capacitação adequada de profissionais necessários para impulsionar a agricultura e enfrentar os desafios da segurança alimentar em Angola.

Para melhorar o quadro da segurança alimentar no país, a Ministra das Pescas e Recursos Marinhos, Carmem do sacramento Neto, disse que o sector que dirige contribuiu com 20 quilos per capita e tem vindo a se verificar um decréscimo na ordem dos 17 quilos per capita, tendo em conta o crescimento da população angolana.

“Trazemos um grande foco para o aumento da segurança alimentar com a aquicultura e estamos a tramitar os instrumentos que irão permitir que a maricultura venha a ser uma realidade”, sublinhou.

Crescimento na produção de milho Durante a mesa-redonda sobre Estratégias para o Fornecimento da Produção Alimentar, realizado em Luanda, o ministro da Agricultura e Florestas, Francisco de Assis, expressou a sua confiança de que, à semelhança do café, a produção de milho também experimentará um crescimento notável.

O ministro destacou que, apesar dos desafios enfrentados pelo sector agrícola, como o déficit no número de empresários dedicados à agricultura, acredita no potencial de crescimento do milho. Francisco de Assis ressaltou a importância de aumentar o número de actores no sector agrícola, tanto a nível familiar, quanto empresarial, para impulsionar o desenvolvimento do país.

O responsável identificou diversos obstáculos que afectam a produção agrícola em Angola, incluindo a falta de conhecimento, acesso a técnicas e tecnologias agrícolas, e o pessimismo em relação ao sector.

O titular da pasta da Agricultura e Florestas citou o exemplo do trigo, onde críticas e dúvidas iniciais foram superadas e agora o país está a produzir trigo em escala considerável, apontando o sucesso da produção de café em Malanje e outras regiões.

Expressou confiança de que, com o apoio contínuo do governo e o envolvimento crescente do sector empresarial, a produção de milho e outros alimentos básicos poderão atingir níveis significativos nos próximos anos, impulsionando assim a segurança alimentar e o desenvolvimento económico do país.

O responsável sublinhou que Angola tem 35 milhões de hectares de terras aráveis, desse total, assume-se que só 17,2% é trabalhada, e que podem ser em média 6 milhões de hectares; do total do trabalhado, apenas 2% tem irrigação.

Fonte: POR:Francisca Parente
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