A garantia de apoio às empresas atingidas nos actos de vandalismo, ocorridos nos dias de paralisação dos taxistas, em Luanda, chegou com agrado aos ouvidos de vários empresários e pequenos comerciantes de Angola, tendo as Associações de Cantina e Comerciantes Estrangeiros considerado a medida necessária para a recuperação do bom ambiente de negócio
O presidente da Asociação para o Desenvolvimento dos Jovens Angolanos e Estrangeiros (ADJAE), Tounkara Mohammed Seidou, mostrou-se satisfeito pela decisão do Executivo, como quem aguardasse há um tempo pelo pronunciamento de apoio aos comerciantes vítimas de saques e vandalismo, recentemente, em Luanda.
Entretanto, Tounkara Mohammed Seidou questiona os passos que os empresários devem seguir, bem como o local em que poderão se deslocar para o recebimento dos apoios que o Executivo pretende prestar. Associação para o Desenvolvimento dos Jovens Angolanos e Estrangeiros (ADJAE) controla um total de 300 mil estabelecimentos comerciais de estrangeiros do oeste africano em Angola, sendo mais de 25 mil cadastrados.
Tounkara Mohammed Seidou assume que os seus associados foram também saqueados, incluindo a sua empresa. Contou ao jornal OPAÍS que um dos seus armazéns foi atacado por indivíduos que arrancaram as chapas para roubar todos os produtos que se encontravam protegidos. Sem divulgar os danos totais nem os números reais de cantineiros afectados, o presidente da ADJAE afirma que estão a ser apurados e avaliados os custos das coisas para um posterior pronunciamento oficial.