Caiu o pano sobre a 17.ª Cimeira de Negócios Estados Unidos da América–África, um encontro que reuniu mais de mil e 500 participantes de 35 países africanos e norte-americanos, incluindo 12 Chefes de Estado e de Governo, altos representantes da Administração dos EUA, líderes empresariais, instituições financeiras e organismos multilaterais, em Luanda
Sob o lema “Caminhos para a Prosperidade: Uma Visão Partilhada para a Parceria EUA– África”, a Cimeira foi marcada por compromissos concretos de investimento, com destaque para o anúncio de 5 mil milhões de dólares mobilizados pelos EUA para o desenvolvimento do Corredor do Lobito, projecto estruturante de integração regional que liga Angola à República Democrática do Congo e à Zâmbia.
Durante quatro dias, os participantes abordaram temas estratégicos como energia e transição verde, minerais críticos, infra-estrutura digital e de saúde, comércio intra-africano, liderança jovem e inovação tecnológica.
A agenda do último dia, 25 de Junho, incluiu sessões privadas de encerramento, reuniões bilaterais de alto nível, painéis sobre espaço e inovação tecnológica, saúde, desporto e o balanço das parcerias firmadas com o sector privado.
Entre os acordos anunciados ou formalizados, destacam-se: Parcerias com as empresas Mitrelli, Sun Africa, Cybastion e Acrow Bridge; Lançamento de programas de financiamento para PME africanas; Protocolos em áreas como inteligência artificial, segurança cibernética, produção de dispositivos médicos e inovação urbana e Cooperação tripartida entre Angola, RDC e Zâmbia no quadro do Corredor do Lobito.
Por sua vez, o ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, durante o encerramento do certame destacou que “Angola organizou a melhor cimeira de negócios Estados Unidos da América – África”. Para o responsável, Angola mantém o compromisso e o seu papel de facilitador da integração económica e promotor da estabilidade regional. “Esta Cimeira não termina hoje: ela inicia um novo ciclo de cooperação mais equilibrada, com resultados concretos para os nossos povos”, disse.
Partilha e reconhecimento
“A vossa experiência e conhecimentos foram, sem dúvidas, um dos pontos mais altos desses três dias”, enalteceu o ministro de Estado para Coordenação Económica, José de Lima Massano, no final dos trabalhos da 17.ª Cimeira de Negócios EUA-África, que decorreu em Luanda.
Ao reconhecer a presença de todos os delegados e participantes oriundos das mais diversas geografias, José de Lima Massano reafirmou o compromisso de Angola com o continente africano e com a promoção de oportunidades que possam gerar valor partilhado.
Destacou o trabalho dos órgãos de Comunicação Social na cobertura da Cimeira que, segundo o qual, permitiu partilhar ideias e estabelecer pontes para se continuar a construir o futuro de África.
A 17.ª Cimeira de Negócios EUAÁfrica encerrou esta quarta-feira, em Luanda, depois de três dias de intensos debates e da construção de parcerias em prol do desenvolvimento do comércio, investimentos e acordos económicos em sectores como energia eléctrica, infra-estruturas, agronegócio, tecnologias digitais, saúde, indústrias criativas e outros que afligem os países africanos.
Mais de dois mil e 800 delegados se reuniram em Luanda, Angola, para ressaltar a necessidade de laços comerciais mais profundos entre os EUA e África, maior colaboração estratégica e a necessidade de mais crescimento de investimentos dos EUA no continente.
A organização do evento, em parceria com o Corporate Council on Africa (CCA), foi amplamente elogiada por líderes empresariais e institucionais. A próxima edição da Cimeira está prevista para 2026, com Angola a assumir o papel de plataforma de continuidade diplomática e económica.