Quatrocentos empregos directos e cento e cinquenta indirectos é o que se prevê com a recém-lançada Cidade Agrícola da Juventude Angolana (CAJA), um projecto do Conselho Nacional da Juventude (CNJ), financiado pelo Fundo de Apoio ao Desenvolvimento Agrário (FADA)
Segundo o presidente do CNJ, Isaías Calunga, a fábrica de transformação de tomate, a ser instalada na zona do Quicabo, província do Bengo — no espaço onde está sedeado o CAJA — servirá de apoio aos produtores, sobretudo aos jovens. “Por intermédio de um nosso parceiro, vamos poder ter aqui fábricas de transformação de tomate para massa de tomate, facilitando o escoamento do campo para os supermercados, que se têm mostrado disponíveis para serem os primeiros compradores dos produtos deste campo”, disse.
O projecto do Quicabo, que, segundo Calunga, se vai alargar a outros municípios rurais do país, espera colher cerca de quaren-ta toneladas de produtos do campo nos próximos quatro meses. Para a concretização do CAJA do Quicabo, foram encontradas vá- rias dificuldades, sendo a principal a via de acesso ao local.
No entanto, o CNJ afirma que tudo fará para que essas dificuldades não venham a sentir-se nas outras províncias e municípios onde forem cedidas terras para a implementação da Cidade Agrícola da Juventude Angolana. Além dos campos agrícolas e da fábrica de transformação, “vamos ter escola de campo, postos de saúde e casas de campo”, explicou o responsável.
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