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CFB descarta responsabilidade na redução de velocidade de comboios e atira a bola a consórcio

Caminho-de-ferro de Benguela (CFB) lamenta falta de comunicação prévia sobre medida, que visa reduzir a velocidade de comboios de 55 para 30 quilómetros/hora, na variante Lobito/ Benguela. Numa nota a que este jornal teve acesso, o CFB admite que a medida tomada pela empresa Lobito Atlantic Railway-SA (LAR-SA) ocasionou atraso no aludido troço suburbano

Jornal Opais por Jornal Opais
25 de Julho, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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CFB descarta responsabilidade  na redução de velocidade de  comboios e atira a bola a consórcio

A empresa ferroviária informa, em nota, aos passageiros e população em geral que, por razões técnicas e operacionais a nível de infra-estruturas ferroviárias no troço Lobito/Benguela, o actual gestor, a empresa Lobito Atlantic Railway-SA, restringiu, de forma temporária, a velocidade de comboios, sem o conhecimento prévio da administração do CFB-EP.

O Gabinete de Tecnologias de Informação, Comunicação e Imagem – área a quem se atribui a autoria da nota informativa – admite que tal medida ocasionou atraso de comboios no troço suburbano Lobito/ Benguela.

Esse atraso gerou descontentamento de vários passageiros, pois dispunham de informações relativas às razões objectivas dos atrasos de comboios – conforme constatou este jornal em estações e apeadeiros.

Com essa comunicação, face à onda de contestação, o CFB surge como uma espécie de bombeiro a apagar um incêndio ateado – como ironizou uma fonte da empresa, que pediu anonimato.

A nota ressalta ainda que “a medida, segundo o gestor, visa garantir a correcção de defeitos geométricos na infra-estrutura da via, consequentemente a segurança das circulações”, transmite, pedindo, “desde já, compreensão de todos pelos constrangimentos, mas salientamos que a situação já foi removida”, tranquiliza.

Consórcio lima insuficiências O que tem sido informado é que foram detectadas insuficiências técnicas em praticamente 1.200 quilómetros de linha férrea, Lobito ao Luau, o que tem condicionado a transportação de mercadorias ao longo do corredor.

A Lobito Atlântic Railwail (LAR) já admitiu que a carga de enxofre, proveniente do Qatar com destino à República Democrática do Congo, a primeira importação desse produto no país, vai permanecer no terminal de mineiro, para o ensacamento, num período de seis meses, «devido às condições ferroviárias”, fez saber o director-geral do Terminal Mineiro, Fernando Antunes, num contacto com a imprensa, segundo avança a página oficial do Porto Comercial do Lobito.

O responsável sinaliza o momento como um marco histórico para o consórcio, por dar início às operações no fortalecimento do comércio internacional de minério no corredor do Lobito.

As inquietações da LAR vem sustentar a tese avançada por vários especialistas, que, apegandose a vários estudos feitos ao longo do percurso Lobito, província de Benguela, ao Luau, Moxico, já defendiam a necessidade de feitura de obras de rectificação das vias.

Fontes de empresas consideradas «pulmões» do Corredor do Lobito, Porto e CFB, confidenciaram que os descarrilamentos, verificados num passado recente, se devia à falta de compatibilização de carris de comboios norte-americanos às linhas férreas chinesas.

Inicialmente, comprava locomotivas à General Electric, quando, na verdade, as linhas foram adaptadas para comboios chineses. Resultado? Descarrilamentos constantes. Por isso é que, se tu vires bem, só os comboios comprados na China é que estão a circular na via Benguela/Lobito”, refere.

A esse factor, o ministro dos transportes, Ricardo de Abreu, associa, porém, o problema de vandalização de carris ao longo da linha férrea por parte de cidadãos não identificados.

Essas e outras “debilidades da linha” levaram a LAR a ordenar redução da velocidade dos comboios na variante Lobito/Benguela, de 55 quilómetros para 30/hora – segundo informações colhidas.

 

Por: Constantino Eduardo, em Benguela

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