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“Aumento no limite de levantamento e transferências pode impulsionar a entrada de novos agentes no sistema bancário”, diz economista

O economista António Celestino considera positiva as alterações feitas recentemente na rede multicaixa quanto ao limite nos levantamentos, pagamentos e transferências, cujos valores cresceram, sublinhando que a medida poderá impulsionar a entrada de outros agentes económicos no sistema bancário

Jornal Opais por Jornal Opais
27 de Janeiro, 2025
Em Economia
Tempo de Leitura: 2 mins de leitura
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“Aumento no limite de levantamento e transferências pode impulsionar a entrada de novos agentes no sistema bancário”, diz economista

Apartir de agora, o limite diário de levantamento nos Caixas Automáticos (Multicaixas ou ATM´s) e nos Terminais de Pagamentos Automáticos (TPA), para os clientes, passa a ser 180 mil kwanzas, enquanto que as transferências passam para 9 milhões, sendo os pagamentos para 30 milhões de kwanzas.

Esta alteração dos movimentos financeiros em ATM´s e TPA´s é considerada positiva por Antó-nio Celestino, que vê uma oportunidade de atração de novos players económicos ingressarem no circuito bancário nacional. Relativamente às transferências bancárias, o economista sugere que a EMIS deveria fazer subir os valores acima dos 9 milhões de kwanzas, sendo também de opinião que se devem baixar as comissões cobradas na concretização destes serviços, principal- mente no uso dos TPA´s.

Celestino elucida que determinadas pessoas desistem de obter uma conta bancária por conta de várias limitações impostas pelos bancos na hora de pagamentos ou consumo de outros serviços. O economista recorre a uma experiência em que o cliente, diante de um caixa automático, pretendia fazer o levantamento de uma quantia de acordo com a sua necessidade, tendo sido impedido de o fazer.

Noutra ocasião, o utente passou a demonstrar uma certa resistência para continuar a depositar seus investimentos num banco. António Celestino explica que, no actual contexto da economia angolana, as famílias carecem de mais dinheiro do que precisavam anteriormente, principalmente aquelas que recorrem ao mercado informal, no sentido de efectuarem as suas compras.

“Anteriormente, com 100 a 120 mil kwanzas, principalmente dentro do mercado informal, as pessoas poderiam efectuar as compras suficientes para a casa, porém, hoje, o cenário mudou, sendo que as famílias estimam gastar em média cerca de 130 mil kwanzas para a compra de bens essenciais para consumo básico”, disse.

Com o aumento nos levantamentos e transferências, a Empresa Interbancária de Serviços (EMIS) permitirá atrair mais pessoas no sistema bancário e resgatar a confiança de o cliente continuar a depositar o seu dinheiro num banco para poder fazer, normalmente, as suas transacções, diz o economista.

Redução de comissões

Para António Celestino, as recentes alterações feitas nos sistemas de pagamentos trarão vantagens significativas para a população, inclusive para quem costuma se dirigir para o mercado e utiliza o cartão de débito (cartão multicaixa).

Diante da entrada em vigor da medida, recomenda-se às instituições financeiras bancárias que reduzam as comissões cobradas na utilização dos serviços de pagamentos ou transferências, atendo o custo de vida das famílias em Angola.

Quem aplaude, igualmente, a medida é o contabilista José Rocha, que defende que os valores de levantamentos, pagamentos, transferências, através dos sistemas automáticos, não deveriam ter limites, no entanto, um mecanismo seguro de controle dos destinos das transancções.

Para o contabilista, no mercado nacional, existem diversas limitações que, em certos momentos, acabam por impedir a compra ou pagamento de determinados serviços, sendo que há casos em que os custos das coisas chegam a ser superiores ao recomendado pelas instituições bancárias.

A medida anunciada pela Empresa Interbancária de Serviços (EMIS), que cumpre o Instrutivo n.º 09/24, do Banco Nacional de Angola (BNA), de 19 de Dezembro, já entrou em vigor, pois efeitos podem ser verificados a partir da rede multicaixa.

POR:Adelino Kamongua

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