A Associação industrial de Angola (AIA) defende a suspensão temporária do imposto sobre o rendimento de trabalho (IRT), do imposto sobre o valor Acrescentado (IVA) e das taxas aduaneiras para as empresas afectadas nas manifestações, entre outras medidas urgentes, para as empresas afectadas nas recentes manifestações, que culminaram com actos de vandalizações e pilhagem das empresas
De acordo com o presidente da AIA, José Severino, em declarações ao OPAÍS, a suspensão temporária desses impostos deve se prolongar por pelo menos seis meses, que, na sua opinião, será suficiente para que as empresas se voltem a reerguer e culminar com a reposição da economia.
Severino disse, por um lado, que o anúncio do Presidente da República, João Lourenço, de o Executivo vir apoiar as empresas afectadas por actos de vandalismo é pertinente, e defendeu, por outro lado, que as seguradoras devem estar prontas a assumir os seguros contra roubos e não podem fugir neste momento, porque os prejuízos não aconteceram numa fase de calamidade, mas sim alheios aos investidores.
Estas propostas, de acordo com o responsável da Associação Industrial, foram já apresentadas à equipa económica, que a partir de hoje, 4 de Agosto, poderá começar a agir, com início na identificação das empresas mais afectadas, tendo destancado a Refriango e a rede de supermercados Arreiou.
POR:José Zangui