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Armadores condicionam redução do Preço do Pescado a combustível barato

Patricia Oliveira por Patricia Oliveira
8 de Fevereiro, 2024
Em Economia, Manchete
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Armadores condicionam redução do Preço do Pescado a combustível barato

O presidente da Associação de Pesca Artesanal, Semi-industrial e Industrial de Luanda (APASIL), Manuel Azevedo, defendeu ontem, em Luanda, a necessidade da redução ou uniformização do preço do combustível para a redução do pescado no país

Segundo o responsável, o combustível representa 60% do custo de produção das embarcações de pescas, o que impacta na venda do produto aos consumidores finais. A pesca industrial compra o litro de combustível a 900 kwanzas, ao passo que a pesca semi-industrial tem adquirido o litro no valor de 130 kwanzas.

Manuel Azevedo, que falava durante a tomada de posse, depois da sua reeleição como responsável da APASIL, sublinhou que a uniformização é o caminho para a redução do preço do peixe no mercado.

“Se a referência são as embarcações de pesca industrial, porque não se retira algumas taxas para uniformizar os preços, sendo que a pesca industrial dita o preço do mercado, o que tem impacto directo no preço?”, questionou.

O responsável apontou igualmente a disparidade de preços de 50% entre os portos de descarga, realçando que já reuniu com a Pesca Angola para resolver a situação, mas até ao momento nada foi feito.

“As embarcações de pesca industrial que descarregam o produto no porto da Boavista pagam 50 milhões de kwanzas, já a mesma embarcação no porto da Unicargas paga 25 milhões de kwanzas, o equivalente a 50% do preço”, disse.

Para minimizar as dificuldades, a APASIL pretende trabalhar com o Executivo, concretamente o Ministério das Pescas, no sentido de rever o preço da taxa portuária, a uniformização dos preços dos combustíveis e desburocratização no processo de exportação.

Em relação à falta de pescado nos últimos tempos, Manuel Azevedo justificou as alterações climáticas e a migração dos cardumes, que já decorre há vários anos.

Para contornar este fenómeno, apontou a necessidade de inovação tecnológica como a eficiência técnica das embarcações, sensores e outros. “Precisa-se de técnicas para detectar o cardume que está no fundo do mar com embarcações eficientes”, explicou.

Por outro lado, defende o fomento na criação de peixe em alto mar, realçando ser uma oportunidade de negócio para os empresários, que devem apostar na aquicultura e maricultura para não se pensar somente na retirada do peixe.

Transformação da APASIL em Federação

Manuel Azevedo, que foi reeleito para um segundo mandato, numa assembleia geral ordinária onde recebeu 98,5 por cento dos votos, tem, entre as linhas de força para o novo mandato, a realização de um projecto para fomentar o peixe em alto mar e as uniões de cooperativas, tendo como propósito a transformação da APASIL em uma Federação.

“A APASIL deixará de ser âncora das cooperativas e passará para a Federação de Cooperativas de Pesca e Aquicultura de Angola”, anunciou. Durante o mandato, acrescentou, vão ser introduzidas nos debates da APASIL noções de inovação para o sector com recursos tecnológicos eficientes e sustentáveis, de modo a contribuir para a modernização e aprimoramento da prática.

O responsável comprometeu-se a liderar a APASIL com base em princípios de sustentabilidade e continuar a implementação de práticas de pesca responsáveis, apoiando iniciativas que garantam a preservação dos recursos marinhos para as gerações futuras. Neste momento, a APASIL congrega 75 empresas e 200 cooperativas de pesca.

Patricia Oliveira

Patricia Oliveira

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