O presidente da Associação dos Produtores de Sal em Angola (APROSAL), Tota Garrido, manifestou-se, nesta quinta-feira, 16, céptico quanto à possibilidade de o país atingir a meta de produção de 300 mil toneladas de sal, conforme previsto no Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN). Ainda assim, admite que, até ao final deste ano, poderão ser produzidas cerca de 250 mil toneladas
Segundo o responsável, a produção nacional está “dois pontos abaixo” da meta fixada no PDN, que estabelece 340 mil toneladas. “Provavelmente, não conseguiremos produzir as 340 mil cimento no consumo e no mercado. Essa subida deve acompanhar a capacidade financeira do mercado em comprar o sal que os nossos produtores fabricam”, explicou.
Tota Garrido lamentou o facto de a província de Benguela, responsável por cerca de 80 por cento de todo o sal produzido em Angola, não dispor de um laboratório, o que obriga os produtores a aferirem a qualidade do produto em Santa Clara, no Cunene, onde também são atendidos salineiros da província do Namibe.
“Os laboratórios constituem um dos pilares para garantir a estabilidade de clientes”, frisou. O dirigente, que falava duran- te o fórum sobre a “Importância da Cadeia de Valor da Produção de Sal”, mostrou-se preocupado com os custos adicionais que es- sa situação impõe aos produtores e defendeu maiores investimentos nesse domínio. “
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