A opinião é do director do Instituto de Modernização Administrativa (IMA), Meik Afonso, que falava ontem, em Luanda, à margem do I Fórum Nacional de Inteligência Artificial (FNIA)
Opaís precisa de criar uma regulamentação de base forte para que se assegure os princípios éticos no uso da Inteligência Artificial (IA), pois segundo Meik Afonso, a legislação angolana é robusta, daí que há uma necessidade de o Executivo desenvolver uma nova regulamentação, que atenda aos desa- fios da implementação da IA.
Por isso, o compromisso do governo com a adopção da IA deve ser acompanhado por políticas públicas robustas, por regulamentação clara e por mecanismos de transparência e auditividade, disse. “Ignorar a IA generativa seria abdicar de uma oportunidade histórica. O nosso dever é compreen- dê-la, moldá-la e colocá-la ao serviço do desenvolvimento susten- tável, da soberania digital e do bem comum”, assumiu.
Entretanto, de um modo geral, segundo o responsável do IMA, o Executivo tem vindo a trabalhar para a criação de uma lei estratégica virada ao o digital, com destaque para a Inteligência artificial. Conforme Meik Afonso, o país está a formar-se, está a construir com coragem e mérito os alicerces de um Estado inteligente, orientado por dados e centrado na dignidade do cidadão, mas também está a preparar as bases de uma economia digital robusta e soberana, capaz de competir com a agilidade e gerar valor inclusivo.
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