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Angola precisa de 23 biliões de dólares para concretizar estratégia de energia renováveis

Jornal Opais por Jornal Opais
22 de Setembro, 2023
Em Economia, Manchete

Executivo aponta para 7,5% de energias provenientes de fontes renováveis até 2025, uma estratégia que ganha suporte do governo dos EUA e da Suécia. Biópio e Baia Farta, já executados a 100%, representam o começo de vários projectos em curso no país

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Angola precisa de 23 biliões de dólares americanos para concretizar a visão 2018- 2025, que visa atingir a meta dos 70% de energia de fontes renováveis, sendo para isso necessário mobilizar investimentos públicos e privados para o efeito.

Neste momento, o país tem garantido 560 milhões de dólares e executados dois projectos de energia solar, nomeadamente o do Biópio, que custou 273 milhões de dólares e tem potência de 188,8 Megawatts (MW).

Esta que é a maior central solar fotovoltaica de Angola, com 188,8 Megawatts (MW), já entrou em funcionamento, tem 509 mil e 40 painéis e está localizada na província de Benguela.

Outro projecto executado na totalidade, também em Benguela, é o da Baía Farta que custou aos cofres do Estado cerca de 139 milhões de dólares e tem uma potência instalada de 96,703 MW.

Entretanto, há outros cinco projectos em andamento, nomeadamente o do Cuito, no Bié, que vai em 39% de execução e deve custar de 22 milhões de dólares, com potência não superior a 14MW e tem data de entrega estimada para Novembro de 2024.

Na vizinha província do Huambo, no município do Bailundo, está outro projecto que deverá ter potência próxima dos 8MW, devendo estar na mesma linha de custo, com prazo de entrega previsto também para o próximo ano.

Por fim, há outros três projectos, nomeadamente o do Luena, Saurimo e Lucapa, que estão em níveis mais avançados de execução, a rondar os 60% e 88% e custam entre os 21 milhões e os 41 milhões de dólares.

Trata-se de um conjunto de investimentos robustos que devem trazer ao país 369MW de energia solar. Como mostram os dados do “Visão de Longo Prazo para o Sector Eléctrico”, do Ministério da Energia e Águas, devem chegar aos 560 milhões de dólares.

Um avanço para as energias limpas, nomeadamente a solar que só é possível por conta da ligação ao Reino da Suécia, por meio do Export-Credit Loan – EKN, que garante 85% do total do financiamento.

Os outros 15% são garantidos pelo Development Bank of Southern Africa, da África do Sul.

Com esses projectos, Angola pretende estar ao nível dos 10 melhores países a nível mundial em potência renovável instalada e factor de emissão de CO2.

Capacidade eléctrica instalada cresceu 54%

Em 2021, a capacidade total instalada de produção eléctrica era de 5,9 gigawatts, repartidos por 63% de hídrica e 37% térmica, um salto na capacidade nacional, já que, se comparado com 2017, regista-se um aumento de mais de 54%, chegando mesmo aos 5,9 gigawatts.

Um aumento da produção resulta do incremento da capacidade de recuperação e da construção de novas centrais hidroeléctricas e termoeléctricas, como mostram os dados do MINEA. Junta-se a isso o desenvolvimento da rede de transportes de energia eléctrica com a reabilitação e construção de linhas e subestações, incluindo o norte, centro e sul.

No âmbito do transporte, foram construídos 650 km de linha, interligação entre os sistemas norte e centro, com a integração no sistema eléctrico nacional das províncias de Benguela, Bié e Huambo.

Desde 2021 que a produção instalada é mais do que o dobro das necessidades actuais, sendo que, neste ano, a capacidade instalada de produção de electricidade em Angola aumentou consideravelmente, enquanto o consumo se fixou nos 2.060,30 MW.

Os dados fazem crer que o objectivo de atingir uma taxa de electrificação de 50%, um crescimento na procura que deve chegar aos 7,2 gigawatts até 2025, é possível.

Apenas 42% de angolanos têm acesso à electricidade

Apesar de haver uma capacidade de produção instalada muito superior às necessidades actuais, Angola não se pode afirmar como tendo resolvido o problema da energia, já que os renováveis, a distribuição e a cobranças ainda se afiguram como sendo os grandes desafios do sector eléctrico.

Acresce-se a isso o facto de que o país ainda enfrenta problemas de base, com a questão do acesso à energia por parte da população.

Os dados apontam para apenas 42% de angolanos com acesso à eletricidade, sendo que 37,8% o fazem através de ligação à rede eléctrica nacional.

As províncias do interior do país, como o Bié, o Cunene e a Lunda Norte têm os níveis mais baixos de taxa de acesso à energia electrica, chegando aos 10%.

Os mesmos dados mostram que em Luanda a taxa de acesso é de 66% e em Cabinda de 52%.

7,5% provenientes de fontes de energias renováveis

O Executivo traçou como objetivo que até 2025 pelo menos 7,5% da electricidade gerada no país provenha de fontes de energias renováveis, excluindo as grandes hídricas, com uma potência total de 800 megawatts prevista.

Dados apurados apontam para a instalação de 100MW de energia solar, bem como a instalação de 100MW de energia eólica, distribuídos por dois ou três parques eólicos pelo território.

O objectivo passa por melhorar o acesso a serviços de energia nas zonas rurais com base em renováveis, onde estão mais de 37% do total da população, desenvolver o uso das novas tecnologias renováveis ligadas à rede, fomentando a criação de novos mercados e a redução das assimetrias regionais e acelerar o investimento público e privado nas novas energias renováveis.

EUA no caminho das energias renováveis

O empréstimo directo de mais de 900 milhões de dólares do EXIM BANK ao Ministério da Energia e Águas vai servir para apoiar a construção de duas centrais de energia solar fotovoltaicas.

O projeto deve gerar mais de 500 megawatts de energia renovável e fornecerá acesso a recursos de energia limpa em Angola, além de ajudar o país a cumprir com os seus compromissos climáticos.

Um empréstimo simbólico, que de acordo com a publicação no site da EXIM BANK, é a maior transação de energia renovável do banco no quadro do apoio à parceria, da administração do Presidente americano Joe Biden, para infraestrutura e investimento globais.

Apesar da vontade de avançar por parte do Executivo e de um sinal de crença internacional, por meio dos créditos e apoios, quer dos EUA, quer do governo da Suécia, actualmente o petróleo e a biomassa são as principais fontes de energia primárias em Angola.

Entretanto, Angola já dispõe de uma capacidade de produção de 14 MegaWatts de energia solar, instalada em zonas rurais, o que ajuda a reduzir o défice naquelas áreas, como informou recentemente, em Luanda, o secretário de Estado da Energia, António Belsa da Costa.

 

Por: Ladislau Francisco

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