Doze fábricas de pescado localizadas em diversas províncias do país estão autorizadas a exportar para os países da União Europeia, sendo os controlos sanitários destes feitos por laboratório acreditado por essa organização continental, de acordo com um estudo a que o jornal OPAÍS teve acesso
Sem precisar a localização das fábricas, o estudo, elaborado por especialistas do Ministério das Pescas e do Mar e da União Europeia, diz que o sector da pesca industrial em Angola está a ser dominado por armadores estrangeiros que formaram “joint ventures” com empresários nacionais, detentores de licença de pesca, e a maior fasquia do produto é exportado para países da União Europeia, chineses, sul-africanos, namibianos e, possivelmente, russos.
A pesquisa foi elaborada no âmbito da Assistência Técnica à Implementação da Facilidade de Diálogo UE-Angola, no quadro da Acção de diálogo “Diagnóstico do sector da pesca artesanal e de pequena escala em Angola” mantida entre o Ministério da Pesca e dos Recursos Marinhos e a Delegação da União Europeia.
Esclarece, o estudo, que o pescado que não é exportado acaba sendo utilizado para processamento, geralmente enlatada em fábricas dedicadas, como a do Tômboa, no Namibe (arguida com capital namibiano) ou as fábricas de capital chinês, como por exemplo, a Guanda Fishing, na província de Benguela.