O aumento do preço do gasóleo, de 300 para 400 kwanzas por litro, em Angola, implicará diferentes alterações nos custos de produção de bens e serviços, com efeitos negativos na vida das famílias angolanas, mas os analistas apontam o sector dos transportes e agricultura como os mais sacrificados
Segundo o presidente da Associação dos Transportadores Rodoviários de Mercadoria de Angola (ATROMA), Antonio Gavião, o anúncio repentino do aumento do gasóleo apanhou-os de surpresa, apesar de reconhecer como uma medida que o Governo já previa tomar e as organizações tinham noção.
As transportadoras, segundo Gavião, esperavam pelo menos por um “milagre”, uma decisão que poderia parar com a contínua retirada gradual dos subsídios aos combustíveis. Para a ATROMA, o aumento do gasóleo a 400 kz, e a retirada da subvenção, irá resultar num novo reajuste das tesourarias, numa nova adaptação da realidade, algo já esperado pela organização.
As alterações que irão acontecer serão repassados para o consumidor final, no caso as famílias, sendo que os vendedores de mercadorias continuam a ser afectados pelo aumento dos combustíveis.