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Agricultores à procura de financiamentos para transformar Cubal na “capital” da beringela na região centro

O jovemErmenegildo Lousa e Ernani Pedro sustentam que a beringela é dos produtos rentáveis, do ponto de vista financeiro, daí estarem apostado na sua produção. A meta é fazer do Cubal uma espécie de capital da beringela na região centrosul do país, com pelo menos 50 hectares

Jornal Opais por Jornal Opais
24 de Junho, 2024 - Actualizado a 25 de Junho, 2024
Em Destaque, Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Agricultores à procura de financiamentos  para transformar Cubal na “capital” da beringela na região centro

O jovem Ermenegildo Lousa, que se lançou à agricultura desde cedo, diz que precisa de financiamento de bancos para materializar a sua pretensão acima manifestada.

Água, clima e outros condimentos que correm para a produção em grande escala do produto Cubal já dispõe. Nesta altura, valem-se apenas de pequenos apoios da administração municipal, resumidos, essencialmente, em disponibilização de tractores para xaxar a terra.

Ele justifica que, com o apoio da banca, seriam capazes de, para além da beringela, cultivar outros produtos, com particular destaque para aqueles de que as mesas das famílias mais precisam. Tais são os casos, por exemplo, do feijão, cebola, tomate, repolho, para citar apenas estes.

“Com o crédito aqui, nós podíamos fazer muito mais. Quero fazer do Cubal a capital da berinjela. Neste momento, o que estou a fazer é ampliar os campos para alcançar o objectivo.

Estou a trabalhar com oito hectares e o meu sonho é chegar, no mínimo, aos 50 hectares de beringela”, projecta.

A beringela é das poucas culturas que proporciona aos agricultores uma média de recolha mensal de duas vezes, diferenciando, deste modo, do feijão, que exige mais investimento – segundo Ermenegildo. Por meio hectare, ele tem cinco caixas por apanha.

“A beringela é uma cultura que me dá várias apanhas. Já tentei o tomate, tive alguns prejuízos, então a beringela é que me recupera.

A beringela me dá duas vezes por mês e está a me ajudar para eu voltar a fazer outras coisas, como tomate e cebola e outras culturas mais”, considera o jovem agricultor, ao referir que grande parte da produção é vendido na província do Huambo e no município sede, Benguela.

Ermenegildo Lousa, particularmente, entende que, em meio à carência de recursos financeiros, a beringela tem sido o que mais rende.

De maneira que, com os rendimentos obtidos por via da venda, tem investido na produção de outras culturas. Hernani Pedro é outro jovem que abandonou o conforto da cidade do litoral para se dedicar de corpo e alma aos campos de produção no perímetro irrigado do Cubal, onde, em 12 hectares, prepara várias culturas.

Ele acena também para os bancos comerciais, na perspectiva de facilitarem a obtenção de crédito para a produção.

Enquanto isso, com recurso a fundos próprios, o agricultor prepara melancia, tomate, cebola, pepino e beringela, num campo de 12 hectares.

Assim como Lousa, manifesta o desejo de ver o Cubal a produzir enormes quantidades de beringela para a região centro-sul de Angola. Entretanto, segundo frisou, essa pretensão só será possível caso os bancos e/ou outros empresários financiem a produção.

Apoios da Carrinho

Até bem pouco tempo, o agricultor João beneficiava de apoios de Carrinho Agri, do Grupo Empresarial Carrinho, mas, de um tempo para cá, os apoios pararam, não sabendo, efectivamente, as razões.

Porém, apesar dessa condicionante, o senhor diz ter as «baterias» viradas à produção de grãos.

Numa primeira fase, segundo constatou este jornal no campo de produção, estão a ser preparados oito hectares, exclusivamente, para a produção de feijão.

Já feitos, e, por isso, prestes a ser recolhido, estão o tomate e o milho. “Tivemos uma parceria com a Carrinho, isso foi no ano passado, e nunca mais tivemos cá ninguém para nos ajudar.

Pronto, tivemos assim alguns acertos com a Carrinho e estamos à espera do desenvolvimento desse programa”, refere.

Conforme o agricultor, que contou com o apoio da administração local para preparar a terra, o trabalho da parte deles está a ser feito, tendo apontado a falta de tractores como a principal preocupação deles.

“Temos o sonho de criar mais culturas, mas, pronto, estamos limitados um pouco, por causa das condições”, sublinha.

 

Por: Constantino Eduardo, em Benguela

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