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A história política não vai apagar a vinda de Joe Biden a Angola

Hoje, uma vez mais, Angola estará na berlinda por conta da visita oficial do Presidente americano, Joe Biden, que, entre outros assuntos, pretende intensificar a relação com o seu homólogo João Lourenço em vários domínios

Sebastião Félix por Sebastião Félix
2 de Dezembro, 2024
Em Economia
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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As relações entre Angola e os Estados Unidos da América (EUA), oficialmente, começaram a 19 de Maio de 1993, ano em que o Presidente Bill Clinton recebeu, na Casa Branca, o seu homólogo, José Eduardo dos Santos.

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Volvidos dois anos, o Chefe de Estado angolano foi à Casa Branca, numa visita que abriu as relações entre os dois países, ficando patente que as zonas cinzentas seriam ultrapassadas, tal como nos dias que correm.

Neste sentido, com o triunfo da democracia e, consequentemente, a morte do socialismo (russo), Angola viu a sua Independência, acto assinalado a 11 de Novembro de 1975, reconhecida pelas terras do Tio Sam.

Ainda assim, antes das relações entre os dois estados terem sido reconhecidas, a administração americana, independentemente de quem chegasse ao poder, mantinha relações com Angola no domínio econômico e comercial.

Aliás, as empresas petrolíferas americanas sempre operaram em Angola, mesmo havendo, à época, divergência político-ideológica, visto que o sistema socialista era contrário ao que se pretendia na época.

Entretanto, com a abertura política entre Luanda e a Casa Branca, apesar de uma certa resistência, a estratégia política externa angolana foi ganhando espaço nos corredores da Sala Oval, uma vez que interesses de outra natureza ganhavam terreno.

Por isso, depois da guerra e da assinatura dos acordos de paz, em 2002, o Governo americano, no âmbito das relações que estabeleceu com Angola, também apoiou a reconstrução nacional que se impunha na altura.

No campo da desminagem, os EUA se tornaram um novo parceiro de Angola, aliás era importante substituir os campos minados por campos de cultivo e áreas de lazer, a fim de alavancar a agricultura.

No entanto, com tecnologia de ponta, empresas americanas de desminagem entraram em solo angolano e, até aos dias que correm, vão realizando seu trabalho, acabando com as minas, áreas as quais eram tidas como negras.

Por isso, vale lembrar que a diplomacia económica americana sempre esteve presente em Angola, logo, o Governo angolano, pela sua experiência política, sempre conseguiu colocar a UNITA de lado.

À época, apesar das restrições políticas que havia entre os dois estados, a agenda política económica e os interesses energéticos impunham sempre reconsiderações aos decisores das terras de Martin Luther King.

Por isso, em 2010, com a visita de Hilary Clinton a Angola, uma luz verde começou a notar-se e outros domínios começaram a entrar na agenda política dos dois países, sem esquecer que laços históricos também os unem.

Em razão disto, empresários americanos decidiram ampliar as oportunidades de investimentos e de negócios na África subsariana, tendo Angola como ponto de partida e um dos principais parceiros dos EUA em África nos dias que correm.

Por isso, as relações entre Angola e os EUA intensificaram-se nos últimos anos, sobretudo com a chegada do Presidente João Lourenço ao poder. Muitos aspectos foram reconsiderados e isso aumentou a confiança entre os dois países. As idas constantes do Chefe de Estado ao país do Tio Sam fizeram com que a administração Biden flexibilizasse a visita oficial, pela primeira vez, de um Presidente.

Aliás, o Estado angolano continua na berlinda, porque o titular do Poder Executivo, sendo o representante da política externa angolana, continua a elevar a confiança do sector e a produzir, no sentido de se manter sempre no contexto das nações.

Para o Presidente João Lourenço, a vinda de Joe Biden conclui um processo que começou em 1993, aliás, o desenvolvimento que Angola tendo despertou o interesse e a vontade da Casa Branca e Luanda.

Deste modo, o corredor do Lobito, em Benguela, é uma linha férrea, cuja missão é tornar aquela zona comercial mais do que tudo rentável para os países que estiverem engajados naquela rota. Assim, é importante frisar que a diplomacia angolana, desde 1975, continua em caixa alta, porque tem sabido negociar com vários “palyers”, a fim de tirar partido para o benefício interno dos interesses nacionais.

No entanto, a província de Benguela, um dos activos turísticos deste vasto e rico país, Angola, também contará com a presença do Presidente dos EUA, que entre outros pontos, vai manter relações com as autoridades locais e o grosso de empresários.

Sebastião Félix

Sebastião Félix

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