OPaís
Ouça Rádio+
Dom, 7 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Trabalhadores da Empresa de Águas ameaçam paralisar serviços em Cabinda

Os trabalhadores da Empresa Pública de Águas e Saneamento de Cabinda, EPASCabinda, estão há três meses (Agosto, Setembro e Outubro) sem os ordenados. Por este motivo, os funcionários ameaçam paralisar, mediante uma greve de 15 dias úteis, todos os serviços ligados às áreas técnica, administrativa e comercial dos estabelecimentos sob a gestão da empresa nos quatro municípios da província

Jornal Opais por Jornal Opais
28 de Outubro, 2024
Em Destaque, Sociedade

A greve, inicialmente convocada para 14 de Outubro passado, foi protelada pela intervenção da governadora provincial, Suzana de Abreu, que reuniu a Comissão Sindical (CS) e o Conselho de Administração (CA) na sede do governo, para exortar as partes a optarem pelo diálogo, de modo a ultrapassar o conflito laboral.

Poderão também interessar-lhe...

Seis profissionais angolanas distinguidas com título Doctor Honoris Causa em Espanha

Comando Provincial de Luanda conta com novo inspector-geral

Cidadão suspeito de assassinar irmão à facada por crenças no feiticismo‎

Por iniciativa da governadora, foi criada uma comissão de mediação coordenada pelo vice-governador para a área de infra-estruturas e serviços técnicos. Em busca de solução sobre a contenda, a comissão sindical e a entidade patronal assinaram um acordo na presença dos media- dores mandatados pelo governo provincial de Cabinda.

No dia 8 de Outubro, a comissão sindical reuniu-se com os trabalhadores para avaliar o grau de cumprimento do acordo assinado. O resultado foi considerado insatisfatório, por não cumprir até à data o ponto mais pertinente do acordo: o pagamento dos salários em atraso.

Assim, a comissão sindical propôs aos filiados a hipótese de escrever uma carta ao Conselho de Administração para que este se pronunciasse sobre a data da previsão do pagamento dos salários em atraso.

Por falta de consenso, os trabalhadores pediram à comissão sindical para declarar a greve, o que veio acontecer na última assembleia-geral. “A comissão sindical decidiu declarar a greve interpolada a partir do dia 14 de Outubro do ano em curso em todos os estabelecimentos da EPASC, nos quatro municípios, com uma duração de 15 dias úteis”, lê-se no manifesto da greve a que o jornal OPAÍS teve acesso.

Razões da greve

A greve tem como objectivo o alcance das exigências dos trabalhadores contidas no acordo as- sinado entre a comissão sindical e o conselho de administração da empresa, que se resume na liquidação dos ordenados em atraso e no pagamento pontual dos salários.

O caderno reivindicativo, contendo as preocupações dos trabalhadores das diversas áreas da empresa, foi apresentado no dia 4 de Julho ao Conselho de Administração. Não houve consenso na discussão dos pontos constantes do caderno reivindicativo entre as partes.

Os trabalhadores consideram que o grau de resolução das suas reivindicações é insatisfatório, por responsabilidade exclusiva do Conselho de Administração que não esteve aberto ao princípio da flexibilidade a favor dos trabalhadores.

A greve, remarcada para hoje, segunda-feira, foi novamente adiada a pedido da governadora, que reuniu as partes na sexta-feira. As conversações deverão continuar esta semana. Os trabalha- dores concordam em retomar os serviços até o fim-de-semana.

“Caso haja cumprimento, anulamos a greve, caso contrário, partimos para uma paralisação de 15 dias úteis”, advertiram. O secretário da comissão sindical, Steve Santos Mbama, disse ao jornal OPAÍS que na presença da governadora foram apresentadas as inquietações dos trabalhadores, que têm a ver com o incumprimento do acordo assinado entre a comissão sindical e o conselho da administração referente ao atraso do pagamento dos três meses de salários.

“A governadora orientou a empresa a envidar esforços para sanar a situação. Há uma resistência por parte do CA. Não há flexibilidade e não há comunicação como deveria ser. A presença da governadora foi importante para a tomada de uma decisão sobre o assunto.”

Segundo o sindicalista, a empresa tem dinheiro suficiente para pagar os salários dos funcionários, embora reconheça que às vezes os custos operacionais não correspondam com as receitas arrecadadas.

“Por causa disso, pode-se registar um ligeiro atraso de 15 dias no pagamento do salário e nós entendemos, desde que haja essa comunicação entre os gestores da empresa e os trabalhadores. É por isso que estamos diante desse conflito laboral que mereceu a intervenção da governadora para tentar sanar a situação.”

Serviços acautelados

No caso de haver uma greve no sector, os trabalhadores, através da sua comissão sindical, garantem que os serviços mínimos que têm a ver com a captação, tratamento e distribuição de água estão acautelados.

“De modo a garantir o fornecimento de água aos nossos consumidores, clientes e a população em geral não será abrangida pela greve a área de produção, controlo e qualidade de água em todas estações de tratamento e centros de distribuição”, refere o manifesto da greve dos trabalhadores, concluindo que estarão igualmente disponíveis os motoristas de apoio aos técnicos da Estação de Tratamento de Água de Sassa-Zau”.

Nota de repúdio do SJA

O secretariado provincial do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA) em Cabinda, através de uma nota de repúdio, condena o acto de censura perpetrado pelo director do Gabinete de Comunicação Social (GCS) do Governo da província de Cabinda.

Segundo a nota, assinado pelo secretário provincial do SJA em Cabinda, Cristóvão Luemba, o acto de censura do referido director se consubstancia na proibição de divulgação de informações relativas à greve dos trabalhadores da Empresa Pública de Águas e Saneamento de Cabinda, agendada para 25 de Outubro do corrente ano.

De acordo com SJA, o acto protagonizado pelo responsável do GCS do governo de Cabinda viola escrupulosamente a Constituição da República, a qual os titulares de poderes públicos se subordinam, juram defender e respeitar no acto da sua tomada de posse.

A nota do SJA refere ainda que os jornalistas que reportam as actividades da governadora provincial queixam-se de que este comportamento do director do GCS do Governo de Cabinda seja recorrente.

“O SJA qualifica esse comportamento como um acto de abuso de poder e apela aos jornalistas a não acatarem qualquer orientação que viole a Lei de Imprensa e a Deontologia Profissional”, lê-se no documento que foi endereçado ao Governo da Província de Cabinda.

Face à gravidade do assunto, o SJA exige ao director do GCS do Governo de Cabinda a abster-se de interferir no exercício profissional dos jornalistas, pois, “estes obedecem apenas à Lei e não a vontade de qualquer titular de cargo público.” No quadro de Angola ser um Estado de Direito, o SJA recorda que os poderes públicos devem respeito à Constituição e à Lei.

POR:Alberto Coelho, em Cabinda

Jornal Opais

Jornal Opais

Recomendado Para Si

Seis profissionais angolanas distinguidas com título Doctor Honoris Causa em Espanha

por Onesimo Lufuankenda
7 de Dezembro, 2025

Seis académicas e diplomatas angolanas foram homenageadas, neste sábado, 6, em Castilla-La Mancha, Reino de Espanha, com o título Doctor...

Ler maisDetails

Comando Provincial de Luanda conta com novo inspector-geral

por Onesimo Lufuankenda
7 de Dezembro, 2025

O comandante provincial da Polícia Nacional em Luanda, comissário-chefe Manuel Gonçalves, procedeu neste sábado, 6, à apresentação oficial do novo...

Ler maisDetails

Cidadão suspeito de assassinar irmão à facada por crenças no feiticismo‎

por Jornal Opais
7 de Dezembro, 2025

‎O Serviço de Investigação Criminal, em Malanje, deteve recentemente um cidadão nacional, de 23 anos de idade, acusado no crime...

Ler maisDetails

Incêndio em boate deixa 23 mortos na Índia

por Jornal Opais
7 de Dezembro, 2025

Pelo menos 23 pessoas morreram em um incêndio em uma boate muito frequentada no balneário de Goa, no oeste da...

Ler maisDetails

João Lourenço vai testemunhar investidura do Presidente da Cote D’Ivoire

7 de Dezembro, 2025

Seis profissionais angolanas distinguidas com título Doctor Honoris Causa em Espanha

7 de Dezembro, 2025

Comando Provincial de Luanda conta com novo inspector-geral

7 de Dezembro, 2025

Cidadão suspeito de assassinar irmão à facada por crenças no feiticismo‎

7 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.