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Terra volta a “tremer “ em Caconda e provoca desmaio a 20 pessoas

O município de Caconda, na província da Huíla, voltou a registar um tremor de terra na manhã desta terça-feira (25), depois de ter registado o mesmo fenómeno no passado dia 5 do mês e ano em curso, tendo afectado, para além de Caconda, os municípios de Caluquembe, na sede municipal de Lubango, nas zonas do Cristo-Rei e bairro Comercial Urbano

Jornal Opais por Jornal Opais
26 de Junho, 2024
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Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Terra volta a “tremer “ em Caconda e provoca desmaio a 20 pessoas

O fenómeno de tremor de terra no município de Caluquembe ocorreu, de acordo com as testemunhas ouvidas pela nossa reportagem, por volta das 7 horas e 40 minutos, tendo afectado principalmente o colégio 1149 “22 de Novembro”, e provocado desmaios a 21 alunos do Iº Ciclo do ensino secundário.

Edson Tchivela, professor da referida unidade escolar, disse que tudo ocorreu no momento em que a turma preparava-se para mais um exame.

“Houve a agitação das crianças que estavam prestes a iniciar a prova, o vibrar de um segundo colocou a escola em pânico e provocou desmaios.

Muitas das crianças já haviam desmaiado na vez passada. Não podemos precisar a magnitude do tremor, o certo é que quem passava pelo corredor da escola sentiu”, disse.

Entretanto, os alunos afectados pelos desmaios, depois de socorridos pelos técnicos de saúde do Hospital Municipal de Caconda, contaram que foram surpreendidos pela queda dos móveis que se encontravam na sala de aulas.

“Nós estávamos na sala para fazer a prova de EVP, sentei e quando a professora chegou na turma, só sei que a terra mexeu e saímos a correr.

Uma colega desmaiou e eu ajudei a professora a levar a colega para a sala dos professores”, disse, Francisca Rosa Candjambala, da 8.ª Classe.

Por seu lado, Helena Ngueve Eduardo, outra aluna da 8.ª Classe, informou que não se lembra do que terá exactamente acontecido no momento do tremor.

“Eu nem vi nada, mas senti algo quando a terra tremeu e uma das carteiras caiu sobre mim”, revelou.O director da referida escola, Lourenço de Brito, pede que se faça um estudo profundo sobre o local em que se encontra instalada a escola, de forma a evitar a desistência dos alunos no próximo ano lectivo, em função de um possível trauma que pode afectar os mesmos.

“É preocupante, sim, por isso, pedimos às autoridades competentes, locais ou provinciais, no sentido de se fazer um estudo do local em que se encontra construída a escola.

Neste exacto momento, registamos um estresse pós-traumático às crianças afectadas e, se calhar, o próximo ano lectivo não quererão estudar mais na nossa escola”, recomendou.

Hospital Municipal confirma entrada dos alunos O Hospital Municipal de Caconda confirmou, ontem, a entrada dos 21 alunos do colégio 1149 “22 de Novembro”, com estado de estupor (imobilidade), o que chamou a atenção dos técnicos de saúde para socorrer os mesmos.

De acordo com o director de enfermagem do Hospital Municipal de Caconda, Abel Trino, o atendimento aos 21 alunos durou cerca de 30 minutos.

O responsável afirma que entre as crianças assistidas, muitas já tinham passado pela unidade sanitária na semana passada.

“Eles entraram com dificuldades de respirar e depois foram submetidas aos cuidados médicos. Registamos, pela segunda vez, 19 alunos assistidos, hoje, 21 crianças passaram por aqui e, neste momento, temos sete crianças ainda internadas”, informou.

Esta é a terceira vez que a terra treme no município de Caconda, tendo a primeira ocorrido no dia cinco, e provocado desmaio a duas pessoas; o segundo, no dia 21 deste mês, com 19 desmaios.

INAMET descarta ocorrência de sismo na Huíla

Através de um comunicado de imprensa, divulgado ontem após o suposto anuncio do sismo, a direção do Instituto Nacional de Metereologia (INAMET) considerou falsas as informações sobre a ocorrência.

Na nota, a que OPAIS teve acesso, e assinada pelo seu responsável máximo, a instituição indica que os sensores das estações sísmicas do Huambo e do Lubango, mais próximas da localidade onde se diz ter havido o presumível acidente, não registaram qualquer ocorrência sísmica a nível do subsolo, o que descarta qualquer sismo na hora e data divulgada.

O INAMET solicita aos cidadãos que atentem apenas aos dados apresentados pela própria instituição por serem de fontes credíveis.

‘’O INAMET apela que se atentem somente nas informações resultantes do monitoramento instrumental, com sensores sísmicos modernos que detectam esses fenômenos a nível de Angola e de outras latitudes’, lê-se no documento.

 

Por: João Katombela, na Huíla

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