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Réus do caso Laurindo Viera dizem ter assumido o crime sob ameaças de morte

Romão Brandão por Romão Brandão
8 de Agosto, 2024
Em Destaque
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Dois dos réus, que vêm acusados de terem participado da morte do professor Laurindo Vieira, em Janeiro do corrente ano, declararam em tribunal terem sofrido fortes coações e ameaças de morte por parte de agentes do Serviço de investigação Criminal, o que contribuiu para que estes assumissem a autoria do crime

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“Os agentes do SIC bateram com muita força a minha porta, esbofetearam-me, partiram um cabo de vassoura nas minhas costas e fizeram vários disparos de arma de fogo, em frente da minha família.

Sem mandado de captura, e sem saber as razões da minha detenção, fui levado a um lugar que parece ser secreto, na Centralidade do Kilamba, que eles chamam de Floresta, onde me acusaram de ter matado o professor e disseram que iria morrer por envenenamento”, declarações do réu Adriano Júnior, t.c.p. “Mula”, de 33 anos.

“Estava a almoçar num restaurante, no Zango 8.000, quando fui surpreendido pelos agentes do SIC- Luanda que orientaram que pusesse as mãos ao ar. Tão logo levantei as mãos, fizeram um disparo que atingiu o braço esquerdo.

Não entendi nada, fui levado, fui espancado, colocaram a pistola na cabeça e diziam que iria morrer”, disse o réu Hélder de Carvalho, t.c.p. “Pambala”, de 23 anos, tido como o autor do disparo mortal contra o professor.

As alegações de agressão nunca foram levantadas e, quando o juiz chamou os réus para que confirmassem as assinaturas que constam das suas declarações no acto de instrução preparatória, estes afirmaram serem eles os signatários, mas que foram obrigados a aceitar aquela história sob fortes ameaças de morte.

Rezam os factos que, no dia 11 de Janeiro de 2024, por volta das 9h, Raúl Gayeta, de 36 anos de idade, motorista de aplicativo da UGO, foi contactado pelo seu amigo e prófugo Ivan “Camaro”, que pediu que fosse à sua busca em Cacuaco.

Dali rumaram para o Talatona, onde pegaram Adriano “Mula” e Hélder “Pambala”. “Camaro” engendrou o plano, alegando que estava “fraco”, e convenceu-lhes a se dirigirem à zona do Morro Bento, na zona do Banco Atlântico, nas imediações do Kero, onde não tiveram sucesso, por não terem identificado uma vítima a levantar dinheiro.

Rumaram para o Patriota, mas antes, Ivan convidou José Pedro, t.c.p “Caboba”, de 33 anos de idade, para fazer parte do grupo.

A formação do quinteto

“Caboba” estava distante da zna, nas imediações do Ulengo Center, pelo que “Camaro” orientou ao “Pambala” que fosse à sua busca, tendo este, que andava com uma motorizada, anuído.

Formado o quinteto, já no Patriota, Ivan entrou ao Banco BIC e identificou Laurindo Viera, como tendo levantado um milhão de kwanzas e informou as suas características físicas, bem como a roupa trajada, aos elementos da motorizada.

“Camaro” entregou autos, uma pistola de marca Star, ao “Pambala”, tendo este descido da viatura para fazer o devido acompanhamento da vítima, juntamente com “Caboba”.

Os dois perseguiram e atacaram Laurindo Vieira, pela estrada do Patriota, sentido Benfica. Abordaram a vítima e ordenaram que desse a pasta que portava. A vítima não apresentou resistência, foi para o banco de trás, tirou e entregou a pasta.

O co-arguido “Pambala”, a pretexto que a vítima portava uma arma de fogo do tipo pistola Macarov, executou, com dois disparos, a vítima. Sub- traíram o telefone Samsung A13 e a pistola da vítima.

Toda esta história é negada pelos réus Adriano “Mula” e Hélder “Pambala”, embora não tivessem apresentado em tribunal um álibi que lhes coloca fora do local do crime.

As declarações que apresentaram ao procurador e ao juiz de garantias são as mesmas, mas os réus foram unânimes em dizer que no primeiro foram coagidos e o medo de perder a vida fez com que seguissem a mesma linha quando foram ouvidos pelo segundo.

Todos contam o mesmo roteiro e os mesmos detalhes

Diante das acusações apresentadas pelos réus, a digna representante do Ministério Público não se mostrou indiferente, pelo que fez questão de saber do réu Adriano “Mula” o nome dos agentes que o ameaçaram de envenenamento e morte.

Houve inicialmente resistência por parte do réu em dizer nomes, com a alegação de que não se lembrava, mas o MP insistiu.

A representante do Ministério Público disse que os réus passaram muito tempo com os agentes, pelo que não é normal que não tenham, pelo menos, memorizado o nome de um deles. Até que Adriano chutou: “o agente Gelson. Lembrei-me do nome dele por ser chará do meu irmão”, disse.

Assim, o MP, como guardião da legalidade, fez questão que constasse em acta o facto de os réus negarem a autoria do acto e ainda acusarem o SIC de coação.

Ainda achando estranha, o MP perguntou ao réu Adriano: como é possível os outros três réus, com excepção dos co-réus Gelson Manaça e Julieta Colombo, contarem “o mesmo roteiro, com os mesmos detalhes”, cujos protagonistas são os elementos detidos?

Pelo que este respondeu que apenas fala por si. Outra história que não bate certo para o MP é a de Hélder “Pambala”, que disse ter saído de mota, por volta das 11h, do Descontão do Nova Vida para pegar “Cabobo” no Ulengo Center, e só voltou às 14h.

Há um período extenso de tempo que o réu não soube justificar onde estava, mas que insistiu em dizer que não esteve no Patriota. Há imagens da viatura de Raúl na porta do banco e do prófugo “Camaro” dentro do banco BIC-Patriota, bem como da motorizada do réu a circular na mesma zona do Patriota e, quando confrontado com isso, Hélder “Pambala” remeteu-se ao silêncio.

Romão Brandão

Romão Brandão

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