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Melhoria na distribuição de fármacos desafoga financeiramente utentes do Neves Bendinha

Jornal Opais por Jornal Opais
2 de Agosto, 2024 - Actualizado a 5 de Agosto, 2024
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Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Depois de quatro anos em obra, o Hospital Especializado ‘Neves Bendinha’ voltou, há um ano, ao seu normal habitat com um novo rosto em termos de estrutura e com serviços mais humanizados. Erguido na década de 70 como centro médico e depois ampliado como hospital, é hoje motivo de orgulho para os utentes, sobretudo pela regular prestação de medicamentos a todos quanto se dirigem àquela unidade, que para eles é um alívio financeiro

Também conhecido como “Hospital dos Queimados”, é uma unidade sanitária de referência no país com a missão de oferecer serviços aos utentes com queimaduras e não só.

Em função do seu estado avançado de degradação, o Presidente da República, João Lourenço, durante uma visita efectuada, em Agosto de 2018, a esta unidade hospitalar tomou a decisão de reabilitar, ampliar e apetrechar as instalações.

Assim, durante quatro anos, o Neves Bendinha passou a atender os pacientes com queimaduras no Hospital Municipal do Zango.

Passado o período em epígrafe, em Outubro de 2023, a instalação, já renovada, ampliada e apetrechada foi entregue para a melhoria do atendimento da população, bem como das condições de trabalho dos profissionais da Saúde.

Jorge de Sousa, de 33 anos de idade, residente do bairro Morro Bento, tem a filha internada no Neves Bendinha há dois anos. Frequenta este hospital faz muito tempo, inclusive, para sua tristeza presenciou a morte do irmão nesse hospital.

Voltou no tempo e recordou- se do atendimento que receberam naquela altura. “Nos anos passados, o atendimento aqui no Neves Bendinha não era humanizado. As enfermeiras eram pouco prestativas e desatentas.

Não prestavam atenção aos casos abaixo da barra da urgência, inclusive, já tive um irmão internado aqui que, infelizmente, ele morreu”. Actualmente, diz com todas as letras que o cenário é outro e atribui a qualificação de excelência ao atendimento prestado no hospital.

E está ainda mais satisfeito pelo facto de também estar a receber todos os fármacos gratuitamente, revelando que se sente descongestionado nesse aspecto, atendendo à dificuldade financeira que tem afectado significativamente a renda das famílias.

Na conversa com outros utentes, se pôde radiografar que a distribuição de fármacos nas unidades hospitalares é um aspecto muito significativo para as famílias. Jandira Afonso e Joaquina Simão, ambas residentes do município do Kilamba Kiaxi, estiveram no hospital em consulta com os seus filhos e destacaram as melhorias nas características físicas do hospital e a modernidade dos equipamentos que agora se observa no hospital.

Houve grande melhoria no que toca à celeridade e organização no atendimento, e, claro, a medicação que é dada completa, disse a utente Jandira Afonso, que referia este aspecto com grande satisfação.

Mbunga Bondo, director da área pedagógica e científica do hospital Neves Bendinha, trabalha nessa unidade desde 1993 e já conta com 38 anos de carreira médica. O profissional relembrou das antigas deficiências em termos de infraestrutura e destacou os problemas de infiltração que causavam constantes curtos-circuitos.

A reabilitação desta unidade sanitária, com os benefícios que comporta em termos de infra- estrutura e serviços, hoje os pacientes não precisam se esforçarem fisicamente para sanarem as suas várias necessidades, sendo o caso da integração dos quartos de banho dentro das enfermarias.

Anteriormente, as enfermarias não tinham quartos de banho, causando muitos constrangimentos aos pacientes. Eles tinham de sair das enfermarias com o apoio dos familiares ou enfermeiros para terem acesso aos quartos de banho, disse.

Com a obra, refere, o Neves Bendinha ganhou um acréscimo de 1.500 metros quadrados de área útil e instalação total de 89 novas camas, e embora o hospital sempre tenha a área de assistência primária, após a reabilitação e ampliação, conta actualmente com uma melhor área de esterilização, dois laboratórios, duas salas cirúrgicas, unidade de tratamento intensivo e telemedicina.

Conta ainda com a central de oxigénio e de gases medicinais, depósito de medicamentos com fármacos específicos para queimaduras e outros de uso corrente, auditório e outras que já existiam mas mereceram ampliação como é o caso da área administrativa.

“O hospital beneficiou dessa reestruturação, inclusive aumentaram mais área, como exemplo a área pedagógica de que hoje sou director. Temos uma biblioteca, uma melhor sala de arquivo, sala de vídeo-conferência e mais gabinetes”, disse.

O desafio da capacitação dos profissionais

Segundo o director da área pedagógica e científica do hospital que foi baptizado com o nome do nacionalista Neves Bendinha, neste momento o desafio é ter profissionais cada vez mais capa- citados, o da formação especializada dos médicos dessa unidade. Conta que actualmente a unidade tem oito médicos em formação.

Dois médicos estão a fazer a medicina geral e familiar, um na medicina intensiva, dois médicos a fazer cirurgia geral, duas médicas a fazer pediatria e outra a fazer dermatologia.

Nessa altura, necessitamos de médicos, pois, muitos dos nossos médicos tivemos que mandar para o internato por causa da necessidade de dotarmos a nossa unidade sanitária de médicos especialistas, principalmente em cirurgia plástica e queimados”, pediu.

É também aposta do hospital a melhoria dos serviços informatizados nas secretarias de modo a facilitar nas estatísticas. A base de dados está a apostar para o serviço informatizado das secretarias para facilitar a estatística.

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