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Elefantes devastam culturas e deixam populações sem alimentos em Cabinda

A produção agrícola nos municípios de Cacongo, Buco-Zau e Belize poderá estar comprometida devido à devastação das culturas da mandioca, banana, feijão, batata, palmeiras, por manadas de elefantes, um quadro preocupante que se instalou no conflito homem/ animal

Jornal Opais por Jornal Opais
24 de Outubro, 2024
Em Destaque, Sociedade
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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As populações dos referidos municípios, cuja actividade principal é a produção agrícola, temem por uma escassez de alimentos devido à devastação das suas lavras pelos animais. No decurso das visitas que tem efectuado aos municípios do interior, a governadora de Cabinda, Suzana de Abreu, tem ouvido o clamor das populações em relação à questão do conflito homem/ animal.

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“É um assunto que temos estado a debater, porque afecta os três municípios: Cacongo, Buco-Zau e Belize. As populações queixam-se de não conseguirem guardar a sua comida, porque os elefantes acabam por querer aquilo que a população produz”, lamentou a governadora Suzana de Abreu.

O regedor do Dinge Velho, Gabriel Macosso, lamentou à nossa reportagem os estragos que os animais estão a causar nas aldeias, um prejuízo enorme para uma população que vive da agricultura.

“Os elefantes estão a devastar as culturas da mandioca, ginguba e batata. Estão a destruir todo bananal e as palmeiras das populações”, referiu. Face aos danos causados, o ancião apela ao governo provincial para tudo fazer, no sentido de afastar os elefantes junto das aldeias e das populações.

“O governo deve estudar um método para afugentar os elefantes junto das culturas e lavras das populações”, sugeriu. De acordo com aquela autoridade tradicional, a população já começa a sentir os efeitos da devastação, uma vez que para adquirir produtos do campo é agora obrigada a recorrer aos mercados. “Este é o problema mais difícil que estamos a viver agora”, disse Gabriel Macosso.

Administração do Maiombe

Sobre o assunto, o administrador do Parque Nacional do Maiombe, José Bizi, disse estarem disponíveis para trabalhar com as comunidades para mitigar aquilo que tem si- do a problemática do conflito entre o homem e a vida selvagem.

“O que se pretende é termos um parque onde as comunidades possam interagir com a natureza de forma racional. Tão logo tivermos, as comunidades consciencializadas saberão quando usar aquilo que a natureza lhes oferece, estaremos mais entrosados e sincronizados para enfrentar o problema”, destacou.

Segundo disse, a cada dia, o conflito fica mais acentuado ainda, na medida em que o homem continua a cultivar nos corredores (passagem) dos elefantes.

“Precisamos rever políticas que visam criar uma atracção da comunidade para que deixe de invadir o habitat dos animais”, defendeu José Bizi, apelando para que haja uma mudança de comportamento para mitigar o conflito, evitando actividades humanas na rota dos elefantes.

Igreja local Por seu turno, o pároco da Igreja São Carlos Luanga no Buco-Zau, padre Henrique Simba Ntoko, confirmou haver muitos danos provocados pelos elefantes que invadem as lavras e comem tudo quanto lhes aparece à frente, o que desmotiva agora as populações a cultivar.

Segundo o prelado, o que acontece é que os elefantes fugiram do seu meio ambiente e aproximaram-se da população, porque as empresas que exploram a madeira e pedras invadiram o seu habitat.

Explicou que o barulho que as empresas fazem e a falta de alimentos nas áreas de exploração são as razões pelas quais os elefantes fogem dessas zonas e se aproximam das aldeias, causando sofrimento à população.

Agricultura

Para o secretário provincial da Agricultura e Pescas, André Fuca, a situação é bastante preocupante e as autoridades tudo fazem para encontrar respostas para uma intervenção.

“Estamos em contacto com o IDF, Instituto de Desenvolvimento Florestal, para realizarmos uma acção de capacitação para formar formadores e as pessoas que vivem e desenvolvem as suas actividades na rota dos elefantes, começando assim o trabalho de mitigação do conflito homem/animal”, concluiu.

POR:Alberto Coelho, em Cabinda

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