O futsal angolano vive um dos períodos mais delicados da sua história recente. Apesar das duas presenças em mundiais e quatro participações em campeonatos africanos, o panorama actual está longe de inspirar optimismo entre os amantes da modalidade
A sensação de avanço é, na verdade, uma miragem que esconde fragilidades profundas, tal como apurou o jornal OPAÍS junto de clubes e associações provinciais.
Os números, por si só, não contam toda a história, tudo porque por trás das boas memórias, há um cenário de abandono e desorganização que tem vindo a colocar em causa a sobrevivência da modalidade. Prova disso é a escassez de infra-estruturas e a luta diária dos clubes para garantir a continuidade das actividades, face à falta de apoios financeiros.
Grande parte das equipas tem sobrevivido graças ao esforço dos seus dirigentes e de entidades individuais que, com recursos limitados, tentam manter viva a paixão pelo futsal.
Desde que a modalidade passou a estar sob a alçada da Federação Angolana de Futebol (FAF), em 2024, a crise ganhou novos contornos. Verdadeiramente, o órgão reitor deste desporto tem mostrado pouca capacidade de resposta diante dos desafios.
A propósito, a ausência de campeonatos nacionais há dois anos representa um sintoma evidente da crise que atravessa o futsal em solo angolano.
Por: Kiameso Pedro
 
			 
					




 
							



