Afirmação foi feita ontem, quarta-feira, pelo ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade
O ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade, que foi orador no painel “Sports Means Business”, na Cimeira EUA– África, que decorreu em Luanda de 22 a 25 deste mês, disse que Angola vai continuar a apostar na profissionalização do desporto, de modo a torná-lo numa prática rentável.
Rui Falcão Pinto de Andrade, em declarações à Rádio Nacional de Angola (RNA), fez saber que todos os usuários das infra-estruturas desportivas erguidas com fundos públicos devem contribuir.
Rui Falcão Pinto de Andrade sublinhou que o Estado está a trabalhar para entregar à gestão privada os estádios e pavilhões visando a sua maior rentabilização.
“Estamos a requalificar outros espaços. Neste momento, estamos a encher algumas infra-estruturas, como o Arena do Kilmaba, em Luanda, que também vai entrar para a gestão privada”, disse.
Rui Falcão Pinto de Andrade fez saber que os estádios nacionais que há nas várias províncias vão entrar para a gestão privada. “Portanto, temos que ter consciência de que nenhum empresário vai investir numa infra-estrutura que esteja degradada.
O que nós decidimos foi fazer, digamos, a lavagem dessas infraestruturas, dar-lhes as condições que elas tinham no início, e aí sim pô-las à disposição da gestão privada”, frisou.
O ministro da Juventude e dos Portos defendeu que todos os usuários das infra-estruturas como um realce para os clubes e associações, devem contribuir para a sua manutenção. “Esta coisa do utilizador pagador não é real.
Porque muitos querem usar as infra-estruturas e não pagar coisa nenhuma, porque é do Estado. E isso felizmente chegou ao fim”, assegurou. Rui Falcão Pinto de Andrade revelou que toda a gente percebeu de que, para termos boas infra-estruturas, temos que as tornar rentáveis. “E ainda não estamos num processo de rentabilização, mas estamos agora num processo de manutenção da qualidade”.
O titular da pasta acrescentou que, para continuar a ter boas infraestruturas desportivas, no mínimo é importante ter rendimento que cubra as necessidades de manutenção que esse recinto desportivo tem. “Nós não estamos a falar de uma pequena infra-estrutura.
Nós quando falamos de um estádio, nós estamos a falar de uma megaestrutura. Aliás, muita gente não tem noção disso. Um estádio é uma mega estrutura. O nosso Estádio 11 do Novembro pode albergar mais de 100 empresas”, apontou.