O ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade, defendeu, na quarta-feira, no Parlamento, a necessidade de mudança de comportamentos no uso das infra-estruturas desportivas, tendo revelado que muitas têm sofrido danos por má utilização e pela ausência de rentabilização adequada.
Rui Falcão falou durante o encontro de auscultação com as comissões de trabalho da Assembleia Nacional no âmbito do Orçamento Geral do Estado (OGE-2026). O dirigente disse que vários equipamentos, como os estádios Joaquim Morais, em Moçâmedes, e o Tafe, em Cabinda, pertencem ao poder local e não ao Ministério.
O titular da pasta acrescentou que eles não constam no seu plano de responsabilidades. O ministro sublinhou que o Pavilhão do Dundo está inscrito no OGE 2026 e que vários actos preparatórios foram concluídos em outras obras antes paralisadas.
Rui Falcão Pinto de Andrada criticou o uso indevido de equipamentos, como o arrendamento do Arena do Kilamba para actividades não desportivas, situação que levava a prejuízos elevados. “Não há orçamento que aguente caminhões em cima da relva”, advertiu, pedindo maior disciplina de utilizadores e gestores.
O ministro afirmou que os clubes já interiorizaram a necessidade de contribuir financeiramente para a gestão das infra-estruturas.









