No encontro nacional com a família do jiu-jitsu, realizado ontem na Galeria do Desporto, em Luanda, o ministro da Juventude e Desportos, Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, fez saber que o Ministério não vai fazer duas federações da modalidade, porque o princípio básico da existência das federações nacionais são as federações internacionais reconhecidas.
Rui Luís Falcão Pinto de Andrade explicou que o pelouro ao qual dirige tem que acomodar dentro da Federação de Jiu-Jitsu (brasileiro, tradicional…) todos, mas cada um na sua área. “A sua vice-presidência, seu departamento técnico.
Digamos que as técnicas são diferentes, a arbitragem será diferente. Tem que se moldar para responder às especificações de cada uma das áreas, quer ao nível técnico, quer ao nível da arbitragem, mas tem que se organizar a gestão administrativa geral”, aconselhou.
Rui Luís Falcão Pinto de Andrade sublinhou que pode ser comum quem vai tratar do pedido de vistos, quem vai tratar disto ou daquilo, quem tem que ir ao banco: “pode ser o secretáriogeral que vai fazer trabalho comum da Federação”.
Aliás, o ministro revelou que as outras federações funcionam assim, tendo revelado que é o conselho que deixa para a família do jiu-jitsu, que esteve ontem em massa na Galeria do Desporto, sendo que os praticantes sugeriram a criação da federação de jiu-jitsu brasileiro e tradicional.
“Creio que, com algumas diferenças, é possível unir as pessoas, é possível andar para a frente, bem como é possível amanhã vocês sentarem-se e dizerem como é que nós podemos melhorar esta gestão”, apontou.
De recordar que o ministro Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, com paciência, ouviu atentamente os atletas, dirigentes da federação, antigos praticantes e um membro da Comissão Eleitoral da Federação Angolana de Jiu-jitsu.