O antigo extremo do Petro de Luanda, bi-campeão africano, Mário Belarmino, que esteve presente no Mundial no Indianapolis (EUA), em 2001, e Jogos de Sidney’2000 (Austrália), abre o espaço Voz do Afrobasket
A editoria de Desporto, do jornal OPAÍS, estreia hoje, sexta-feira, 23 de Maio, o espaço Voz do Afrobasket, que será publicado semanalmente até o dia do arranque do Campeonato Africano das Nações, a realizar de 12 a 24 de Agosto, em Luanda e no Namibe.
Para esta edição inaugural, o jornal ouviu o antigo jogador da Selecção Nacional de basquetebol, Mário Belarmino, que aconselhou os responsáveis da Federação Angolana da bola ao cesto e a equipa técnica a fazerem bem o trabalho de casa, porque os quatro africanos que Angola organizou venceu.
Mário Belarmino, de 1,95 metros de altura, explicou que Angola deve manter a tradição que é organizar para ganhar, de modo que a modalidade possa resgatar o título perdido há doze anos, o Afrobasket 2025 que visa saudar os 50 anos da Independência Nacional.
Para isso, o bicampeão africano é de opinião que as pessoas de direito devem começar a trabalhar mais na divulgação do Campeonato Africano das Nações para que o público possa estar presente nos pavilhões em grande número.
Mário Belarmino sublinhou que o calor humano que é o povo, o sexto atleta, será fundamental para que a Selecção Nacional vergar os adversários do grupo C, nomeadamente, o Sudão do Sul, Guiné e Líbia, no Namibe, de modo que o grupo possa chegar à fase do título.
Questionado sobre a fraca qualidade dos jogadores, o antigo extremo do Petro de Luanda explicou que o treinador espanhol tem condições para formar um bom cinco nacional, visto que há jovens jogadores no Campeonato Nacional e no exterior que têm qualidade acima da média.
Mário Belarmino fez parte das selecções que conquistaram os Afrobasket’s 1999, 2001, além de ter marcado presença nos Jogos Olímpicos de Sydney 2000 (Austrália) e Mundial de Indianapolis 2001 (EUA).
Voltando ao Afrobasket 2025, no grupo D, estão Senegal, Egipto, Mali e Uganda Incluise a série A, constituída pela Côte d’Ivoire, Cabo Verde, República Democrática do Congo (RDC) e Ruanda, bem como a B, da Tunísia, Nigéria, Camarões e Madagáscar, estes que jogarão no Pavilhão Multiusos do Kilamba, em Luanda.