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Lia Lima: “Não me sinto acompanhada pela FAN”

Em entrevista ao jornal OPAÍS, a nadadora do 1.º de Agosto, Lia Lima, revelou o segredo da conquista da medalha de prata, nos 200 metros mariposa (2min:20seg,22), no Africano Absoluto de natação, prova disputada na Piscina do Alvalade, em Luanda. Lia Lima, que está perto de conseguir o passe aos Jogos Olímpicos de Paris, lamentou o facto de não ter o apoio da Federação Angolana de Natação (FAN)

Mário Silva por Mário Silva
10 de Maio, 2024
Em Desporto, Destaque
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Lia Lima: “Não me sinto acompanhada pela FAN”

A atleta do 1.º de Agosto, Lia Lima, de 23 anos, disse que não se sente acompanhada pela Federação Angolana de Natação (FAN) no processo de treinamento e competições em que participa.

Lia Lima explicou que recebeu, em Novembro de 2023, uma advertência, assinada pelo presidente da FAN, Joaquim Santos, que não entendeu a razão, tendo acrescentando que pediu várias vezes explicação ao órgão reitor e até à data nunca respondeu os seus e-mails.

A nadadora, que também representa em Portugal o Sport Lisboa e Benfica, sublinhou que o facto de ser advertida, sem razão na altura, deixou-a muito triste e desmotivada. Em relação ao apoio financeiro, Lia Lima recebeu uma bolsa da World Aquatics (WA), por via da FAN, cuja primeira ‘tranche’ de- veria ter sido paga em Fevereiro deste ano, mas uma parte do dinheiro chegou a Portugal no dia 19 de Abril.

“O que significa que toda a minha preparação para o Campe- onato Africano da modalidade, prova que decorreu na Piscina do Alvalade, foi custeada pelos meus pais”, contou. A nadadora, que tem como fonte de inspiração, em Angola, Yara Lima, Jorge Lima e Ana Lima, realçou que os resultados deixaram mais perto do sonho olímpico. “Eu sou a número 1 do ranking nacional e no Campeonato Africano aumentei a distância de pontos em relação às minhas colegas. Mas tudo está em aberto até o período de qualificação estar fechado. Para isso, continua- rei a trabalhar”, prometeu.

Quanto ao segredo da conquis- ta da medalha de prata, Lia Lima contou a única medalha que o país conquistou no Africano foi fruto de muito trabalho e investimento na preparação. “Desde o início desta época, os meus pais disponibilizaram mais valores, dinheiro, para a minha preparação.

Passei a fazer mais treinos em piscina de 50 metros, passei a ser seguida por uma nutricionista e também passei a tomar suplemen- tos que permitem ajudar o meu organismo a aguentar melhor as cargas de treino”, revelou. Lia Lima, que tem como fonte de inspiração a nível mundial de Sarah Sjöström, Chad Le Clos e Michael Phelps, afirmou que aumentou, também, o número de sessões de fisioterapia: antes fazia 2/semana e ultima- mente tem feito 5/semana.

“Devo acrescentar também uma forte motivação para me superar e graças a Deus foi o que aconteceu. Esta época já bati três recordes nacionais absolutos e um sénior. O recorde dos 100 metros mariposa em piscina de 25m bati três vezes”, explicou.

“É importante criar elites por escalões”

Durante a entrevista, Lia Lima aproveitou falar sobre o estado actual da natação angolana, tendo revelado que o país precisa formar campeões, ou seja, investir na formação de monitores, treinadores e um ter um bom acompanhamento dos atletas. A única atleta angolana medalhada no Africano de Luanda referiu que é imperioso criar elites por escalões, a partir de juvenis e juniores.

Daí começar um trabalho árduo. “Eu saí de Angola em 2017, para poder sonhar com voos mais altos na natação. Graças a Deus, tenho tido algumas conquistas que me fazem acreditar que foi a melhor opção e o sacrifício valeu a pena. O que vejo, é que, desde essa altura, a nossa natação continua na mesma”, analisou. Lia Lima é de opinião que para um nadador poder sonhar com outros patamares, tem que criar condições para sair do país. “E assim, muitos talentos se perdem por não conseguirem essa oportunidade”.

Mário Silva

Mário Silva

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