Amanhã, no Estádio 11 de Novembro, a partir das 17:00, medem forças os palanquinos e militares, em desafio a contar para a final da Taça de Angola, segunda prova mais importante do calendário futebolístico da federação angolana da modalidade
O encontro, que tem gerado entusiasmo entre os adeptos e sócios de ambas as equipas marca o fim da temporada futebolística em solo angolano. Para chegar a esta fase, o clube da Rua F deixou pelo caminho o São Salvador de M’banza Kongo por quatro bolas a três na marcação das grandes penalidades, após um rigoroso empate sem golos ao longo do tempo regulamentar.
Por seu lado, a formação das Forças Armadas Angolanas eliminou o Sagrada Esperança, igualmente nos penáltis, por duas bolas a uma, depois de um empate a zero nos noventa minutos. Os militares entram com estatuto de favoritos, visto que reúnem uma vasta experiência no certame.
Aliás, o central Bobó, jogador mais influente, terá a missão de tranquilizar os “miúdos” no momento em que as coisas não estiverem a sair à perfeição no combinado, às ordens de Filipe Nzanza.
Ainda assim, os jovens que formam a equipa militar, ou seja, que ao longo do Campeonato Nacional de futebol da primeira divisão devem puxar dos galões, de modo a terminar a temporada com o troféu da segunda prova mais importante do calendário da FAF.
A propósito, conquistaram a prova por seis vezes, nomeadamente em 1984, 1990, 1991, 2006, 2009 e 2019. Além disso, mesmo com problemas de natureza financeira, fizeram uma temporada acima das expectativas, tendo terminado na terceira posição do Campeonato Nacional, Girabola, que culminou com o apuramento para as Afrotaças.
Já os pupilos de Beto Bianchi nunca venceram, por isso, vão dar o litro do início aos instantes finais para conquistar o troféu e, consequentemente, salvar a temporada. Para tal, os palanquinos precisam anular as principais unidades da turma rubro-negra como Aguinaldo, Tombe, César Cangué e Macaia. Por outro lado, devem explorar as suas melhores características tanto no sector defensivo quanto nas zonas de finalização.
No sector defensivo, os palanquinos têm o guarda-redes brasileiro Evandro Rachoni, que se entende muito bem com o central Lito, internacional pela selecção nacional, será um enorme problema para os avançados da equipa das Forças Armadas Angolanas.
De realçar que o Petro de Luanda, que ficou pelo caminho, mercê da derrota diante do Sagrada Esperança, é o detentor do troféu. O clube tricolor sob o comando de Flávio Amado é o mais titulado (1987, 1992, 1993, 1994, 1997, 1998, 2000, 2002, 2012, 2013, 2017, 2021, 2022, 2023 e 2024).
Por: Kiameso Pedro