A três meses do arranque do Afrobasket, a realizar-se de 12 a 24 de Agosto, em Luanda e no Namibe, o comentador e antigo basquetebolista, Herlander Coimbra, aconselhou a organização do africano para apostar mais na divulgação do evento
O antigo jogador da Selecção Nacional de basquetebol, Herlander Coimbra, fez saber que, a partir do momento em que Angola ficou a saber que iria organizar o Afrobasket 2025, a realizar-se de 12 a 24 de Agosto, em Luanda e no Namibe, devia começar a colocar na rua, em outdoors e nos aeroportos, de modo a publicitar melhor o certame.
“As províncias que vão acolher a prova deveriam já ter nos seus aeroportos outdoors, já deviam ter flyers e coisas mais ali a circular com relação ao Afrobasket”, disse.
Herlander Coimbra acrescentou: “E depois, já não fizemos aí e voltámos a pecar quando também não fizemos, quando do sorteio cá em Luanda, onde as ruas, desde o aeroporto até os hotéis, possíveis hotéis ou não, onde iriam ficar as delegações, até o local também onde haveria o sorteio, deveria estar tudo pelas ruas, com outdoors”.
O antigo jogador afirmou que já é momento de as pessoas se aperceberem e se identificarem com o basquetebol, ou seja, com o evento que vai se passar cá em Angola, no âmbito dos 50 anos da Independência Nacional.
“Deveria ter sido feito desta maneira. E quando chegássemos ao Afrobasket, já teríamos a cidade toda inundada com a prova e as pessoas com o sorteio, os outros adversários, totalmente decoradas. Era isto que deveria ter sido feito”, aconselhou.
Quanto à possibilidade de Angola vencer o Afrobasket 2025, Herlander Coimbra lembrou que anteriormente os africanos eram organizados de dois em dois anos, onde as selecções eram muito consistentes.
“Os jogadores ficavam e tinham a possibilidade de fazer até cerca de seis, sete torneios e houve casos de oito, do Ângelo Victoriano (in memória). Eu, por exemplo, fiz cinco, mas podia ter feito seis num ano em 1997 que acabei por não ir, por outras razões”, explicou.
Naquilo que são os adversários, Herlander Coimbra revelou que fala-se muito no Sudão, mas as pessoas vão se esquecer que a selecção sudanesa é uma equipa que se reúne para eventos desportivos.
“Não é uma equipa que treina regularmente, não é uma selecção cujos jogadores têm uma vivência de balneário que vem de anos, que é sólida. O Sudão nem tem um campeonato nacional da bola ao cesto”, realçou. Aliás, o antigo jogador disse que, se Sudão tem, deve ter agora e foi arranjada em três pancadas por causa da BAL.