A terra do Bago Vermelho, outrora celeira de atletas de referência no país, enfrenta hoje um bloqueio estrutural, nomeadamente a falta de recintos desportivos. Sem estádios modernos nem pavilhões suficientes, a província vê seu potencial travado, apesar do entusiasmo dos amantes da modalidade e da promessa de novos projectos
O retrato do desporto na terra do “bago vermelho” passa, inevitavelmente, pelo estado das infra-estruturas, ao longo dos 50 anos de Independência Nacional.
Conforme apurou este jornal, a província dispõe de um número reduzido de recintos desportivos e tantos deles se encontram em estado avançado de degradação sem soluções à vista. A província tem apenas o Estádio Municipal 4 de Janeiro, sobrecarregado e desgastado, incapaz de responder à crescente procura por práticas desportivas.
O espaço, além de antigo, não dispõe de condições modernas de manutenção, o que compromete tanto o rendimento dos fazedores da modalidade quanto o conforto dos adeptos. Nos dias de maior movimento, o estádio torna-se insuficiente para acolher treinos e competições, criando conflitos de agenda e obrigando equipas a recorrerem a campos improvisados.
POR: Kiameso Pedro
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