Domiana Sangunga, atleta do La Bomba, fez questão de assinalar que a modalidade enfrenta uma grave falta de valorização e apoio, resultando em uma visibilidade muito menor em comparação ao basquetebol masculino.
Acrescentou que essa disparidade não apenas coloca em causa o desenvolvimento da modalidade, como também desmotiva as atletas que dedicam suas vidas ao basquetebol.
“O basquetebol feminino não é valorizado em Angola. Essa classe carece de apoio. Por isso, é que o basquetebol feminino tem menos visibilidade que o masculino”, disse.
Não deixou de apontar que a falta de investimento no basquetebol feminino reflete-se nas dificuldades enfrentadas pelas atletas, que muitas vezes lutam para encontrar recursos para treinos e competições.
Domiana Sangunga salientou que a ausência de patrocínios e infraestrutura adequada limitam as oportunidades para que as atletas possam se destacar e desenvolver seu potencial.
Por outro lado, disse que a cobertura midiática do basquetebol feminino é escassa, facto que contribui para a falta de interesse do público. “Precisamos de mais apoio das autoridades para criar um ambiente propício ao crescimento do nosso basquetebol”, afirmou.