A Selecção Nacional sénior masculina de basquetebol volta a defrontar a Argentina, nesta sexta-feira, em mais um jogo de preparação para o Afrobasket, que o país acolhe de 12 a 24 de Agosto.
O encontro terá lugar no Reino de Espanha, onde o combinado angolano realiza o estágio précompetitivo. O reencontro entre angolanos e argentinos surge após o primeiro duelo realizado esta segundafeira, no qual os comandados do espanhol Pep Clarós perderam por 73-79.
Apesar do desaire, o técnico avalia positivamente o rendimento dos atletas, considerando o elevado nível do adversário, uma das potências do basquetebol sul-americano.
Até ao momento, a selecção angolana já soma quatro jogos nesta etapa de preparação. Antes do embate com a Argentina, os comandados de Pep Clarós venceram o Chile por 94-83 e superaram por duas vezes um combinado da segunda divisão espanhola (LEB Ouro), com os parciais de 80-65 e 106-84. Na prova continental, Angola integra o grupo C, com as formações do Sudão do Sul, da Guiné e da Líbia.
A primeira fase da prova decorrerá na cidade de Moçâmedes, província do Namibe, onde os angolanos disputarão dois dos três jogos da fase de grupos.
Entretanto, o jogo inaugural do campeonato, agendado para o dia 12 de Agosto frente à Líbia, será disputado no Pavilhão Multiusos do Kilamba, em Luanda, após a cerimónia oficial de abertura do evento.
Para esta edição do Afrobasket, a equipa nacional apresenta uma mescla de juventude e experiência, com destaque para atletas como Childe Dundão, Gerson Gonçalves, Jilson Bango e Bruno Fernando, que militam em campeonatos internacionais e são pilares do grupo.
O grupo de 17 convocados, liderado por Pep Clarós, também integra nomes como Eduardo Francisco, Weza Panzo, João Fernandes, Sílvio Sousa, Aboubacar Gakou, entre outros, que têm-se destacado nas competições nacionais e estrangeiras.
Com uma rica história no basquetebol africano, Angola procura voltar aos tempos de glória. O último título continental foi conquistado em 2013, e a equipa técnica acredita que jogar em casa pode ser um factor determinante para devolver a taça aos angolanos.
Por: Kiameso Pedro