A cidade de Luanda volta a “respirar” atletismo nesta quarta-feira, com a realização da 69.ª edição da tradicional corrida de fim-de-ano, denominada “São Silvestre”, em ambos os sexos, a partir das 17:00, prova que encerra as actividades desportivas do jubileu dos 50 anos de Independência Nacional
Acorrida será disputada na distância de 10 quilómetros, tanto no sector masculino como no feminino, reafirmandose como uma das competições mais aguardadas do calendário desportivo nacional. O certame contempla as categorias de atletas federados, populares e paralímpicos, reforçando o carácter inclusivo do evento.
O percurso levará os corredores por algumas das mais emblemáticas vias de Luanda, começando pelas avenidas Amílcar Cabral e Revolução de Outubro, seguindo pela Ho-Chi-Minh e Alameda Manuel Van-Dúnem.
A prova, que encerra as actividades desportivas do jubileu dos 50 anos de Independência Nacional, prossegue pela Avenida Comandante Valódia, Largo do Kinaxixi e Rua da Missão, antes de alcançar a Avenida 4 de Fevereiro, na marginal da cidade.
O trajecto inclui ainda a passagem pelo Largo do Baleizão e pela Rua Francisco das Necessidades, culminando com a chegada no Estádio dos Coqueiros, situado na baixa de Luanda.
Sabe este jornal que a organização tem a máquina afinada e conta com o «forte apoio» do Governo Provincial de Luanda, Ministério do Interior, da Saúde e outros parceiros públicos e privados para o sucesso da prova de cariz internacional.
Quanto aos moldes de premiação, a federação assegurou 3.500 dólares para o primeiro classificado, 2.500 para o segundo, e 1.500 USD para o terceiro, em ambos os sexos.
Na categoria de master, os primeiros classificados (masculino e feminino) vão receber 500 mil kwanzas cada. De realçar que o recorde da São Silvestre de Luanda pertence ao atleta eritreu Zersenay Tadese, que em 2012 completou o percurso em 27 minutos e 44 segundos, marca que permanece como referência da prova. Recorde-se que o certame não aconteceu em 2021, tendo sido disputado apenas em Março de 2022, devido à pandemia do coronavírus, que abalou o mundo.
Por: Kiameso Pedro









