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Tunjila Twajokota agita hoje palco do Festival Balumuka

O grupo musical de Malanje, Tunjila Twajokota, entra em cena, hoje, a partir das 19h00, para agitar o palco da terceira edição do Festival Balumuka que arrancou ontem e vai até Sábado,19, no Palácio de Ferro, em Luanda

Bernardo Pires por Bernardo Pires
16 de Maio, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
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Tunjila Twajokota agita hoje  palco do Festival Balumuka

Em palco, os “tesouros de Malanje”, como são carinhosamente tratados, terão a missão de brindar o público com os seus memoráveis temas musicais como Mana Mena, Yosso Ikuma, Amor, Mona Kata Ngambo, Yosso Ikuma, Feledo, Adelina e outros que fazem parte do reportório daquele conjunto formado por cinco talentosos artistas dois dos quais deficientes visuais, incluindo o vocalista.

Ontem, o festival arrancou com uma performance peculiar das danças tradicionais da região centro-Sul protagonizado pelo histórico grupo “Katyavala”, proveniente da província do Huambo, que exibiu as riquezas e diversidades culturais daquela região.

Composto por cerca de cem mulheres, o conjunto é tido como um dos mais importantes agrupamento artístico que tem contribuído ao mais alto nível para a valorização da dança e da música tradicional na região, sendo o único que conquistou o prémio Nacional de Cultura e Artes, na categoria da dança, em 2014.

Com mais de 40 anos de existência, “Katyavala” tem estado na vanguarda da preservação de danças milenares, como o okondonda, onhatcha, otchisosi, sawaya, olundongo, katita e elisemba, que têm como pano do fundo a preservação dos traços tradicionais do reino do “Mbalundu”, os seus rituais e vivências, assim como os seus simbolismos culturais tidos como sagrados.

Beça Teixeira abriu as actuações musicais

O primeiro dia do Festival encerrou com a performance artística do músico e compositor Bessa Teixeira, que, simultaneamente, deu abertura às actuações que vão prosseguir hoje com o grupo Tunjila Twajokota.

Ao seu estilo único e contagiante, Bessa Teixeira proporcionou ao público momentos marcantes ao cantar os seus variados temas musicais dando lugar a uma singela homenagem aos seus conterrâneos e excolegas de carreira que descansam o sono profundo.

Temas como “Sunlulã”, “Kambala”, “Mbunji”, “Mbamba”, Kawa Sindikilé, Ombembwa Yeya, Pelenguenha e outros constaram da lista dos ‘hits’ apresentados pelo músico que causaram uma nostalgia no público presente no evento.

Homenagem aos artistas do planalto central

Nesta edição, o Festival Balumuka vai homenagear, a título póstumo, os artistas da província do Huambo que enlutaram o musicall nacional, nomeadamente os músicos Justino Handanga, Jacinto Tchipa, Vinivini e Tchissica, cujas partidas “prematuras” deixaram um vazio na esfera cultural do planalto central e uma perda irreparável na arte nacional.

De acordo com o porta-voz desta edição, Amilton Victor, as homenagens visam destacar os contributos que estes artistas deram à música angolana e incentivar as gerações vindouras a zelar por músicas que possam constituir uma relíquia cultural para a nação.

“Nesta edição, decidimos homenagear os artistas da região centro-Sul que já partiram, mas que nos deixaram um grande legado no nosso mosaico cultural, na arte da música”, disse o responsável em declarações ao OPAIS.

Sublinhou que estas figuras contribuíram não apenas para engrandecimento musical daquela província, mas para a cultura nacional no seu todo, preservando as raízes culturais dos povos manifestadas por meio da música, das danças, da língua e, às vezes até, nas próprias vestes e na forma de exteriorizar os seus ideais.

Além de celebrar a música e a ancestralidade, o festival Balumuka cinge-se, fundamentalmente, na preservação dos ritmos e dos instrumentos musicais tradicionais enquanto ferramentas de preservação e manifestação cultural dos povos de Angola.

Por esta razão, adiantou o portavoz, o evento irá contar com uma gama de exposições dos instrumentos musicais tradicionais, como a marimba, a dicanza, o kissange, o mohongo, o reco-reco, o chocalho tradicional (conhecido como mucalengue), entre outros.

“Teremos esta exposição e também uma oficina de arte sobre como funcionam estes instrumentos, como são formados, como são feitos e toda a informação à volta dos instrumentos pertencentes à exposição”, adiantou.

Bernardo Pires

Bernardo Pires

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