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Suposto descaminho de cerca de 12 milhões de kwanzas da SADIA resulta em processo judicial

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
16 de Agosto, 2024
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 5 mins de leitura
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A suspensão das actividades desenvolvidas pela SADIA, AUDAC e UNAC-SA, exarada pelo Serviço Nacional dos Direitos de Autor e Conexos (SENADIAC), levantou o “véu” sobre um processo judicial em curso no SIC, por alegado descaminho de 12 milhões de kwanzas que deviam ser distribuído a diversos autores

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O com a missão, entre outras priobe a Sociedade Angolana de Direitos de Autor feita (SADIA), primeira entidade vocacionada para a distribuição dos rendimentos aos autores de propriedade intelectual, criada há décadas, moveu um processo-crime contra a Associação Única dos Direitos de Autor (AUDAC) pelo facto de o dinheiro pertencer aos seus associados.

Segundo uma fonte de OPAÍS, o último pagamento de rendimento dos autores da SADIA realizou-se em Dezembro de 2022, sob mandato da anterior direcção. Posteriormente, as cobranças dos direitos autorais por parte dos usuários passaram a ser feitas unicamente pela AUDAC, criada com o objectivo de realizar o acto em nome das duas entidades, a SADIA e UNAC-SA.

Após o processo de cobrança, a mesma teria a obrigação de passar os valores a ambas, na qualidade de Entidade de Gestão Colectiva (EGC), para que fizessem chegar aos respectivos autores, em função do consumo das suas criações.

O que não aconteceu em relação à SADIA que se terá visto defraudada em cerca de 12 milhões de kwanzas, razão pela qual, segundo apurou este jornal, a anterior direcção moveu um processo-criminal, registado com o número 1376/023-E, no Departamento de Fraudes Fiscais e Crimes Bancários do Serviço de Investigação Criminal (SIC), contra a Direcção da AUDAC.

Segundo a fonte, a referida soma monetária foi paga por diversos usuários de obras de alguns dos seus associados. Trata-se de 5 milhões e 800 kwanzas, pagos pela Unitel, e 7 milhões de kwanzas, por outras entidades.

“O problema está ainda no SIC. É um processo que existe há quase dois anos. São 5 milhões e 800 de kwanzas, pagos pela Unitel, e mais 7 milhões”, frisou, sublinhando que “o processo que está no fim e daqui a pouco ele [o director] vai ser chamado para ir a julgamento”, frisou a fonte.

Recordou, de seguida, que a confusão começou em Dezembro de 2022. Porém, a actual direcção da SADIA, empossada em Maio do ano em curso, ainda não recebeu nenhum valor por parte da AUDAC. “Eles nunca receberam dinheiro e nunca cobraram porque quem está autorizada a cobrar é a AUDAC.

Como os usuários reclamaram que estavam a sofrer muita pressão, tanto da SADIA como da UNAC-SA, quanto ao quesito cobrança, criou-se então a AUDAC que foi cobrando mas não distribuiu o dinheiro”, detalhou.

Prosseguiu, dizendo que “o problema não está nem na UNAC-SA, nem na SADIA. Essas duas entidades deixaram de cobrar, a tarefa era só receber o dinheiro para depois pôr nas contas dos autores”. Contactado pelo OPAÍS, o director da AUDAC, Lucioval Gama, refutou as acusações e alegou que não existe um processocrime no SIC, a decorrer contra si.

AUDAC garante pagamento aos autores da SADIA

Lucioval Gama garantiu que os valores cobrados que correspondem aos trabalhos dos titulares da SADIA, depois de a empresa ser licenciada, em Maio do ano passado, 2023, encontra-se cativo por orientação do SENADIAC, devido a irregularidades constatadas.

“A SADIA não recebeu os valores por força de um instrutivo do SENADIAC, que proibia a AUDAC de passar os direitos de autor às organizações que tinham algumas insuficiências, até orientações contrárias”, justificou, salientando que antes do documento entrar em vigor a sua instituição fazia a distribuição regularmente.

A fim de ver a presente situação resolvida, Lucioval contou que a AUDAC recebeu um instrutivo por parte do SENADIAC, na passada Terça-feira, 13, que o orienta a repassar directamente o dinheiro que estava cativo aos titulares da SADIA nos próximos dias.

Sem avançar a quantia exacta para a distribuição, assegurou que a empresa tem esse dinheiro para fazer chegar aos autores. “Este assunto está a ser resolvido agora. A dívida não é da SADIA, mas sim dos autores.

A distribuição dos direitos dos autores não é nada fácil. A cobrança é difícil, mas a distribuição é ainda mais difícil. Estamos a trabalhar e nos próximos dias vamos fazer chegar os valores aos respectivos autores”, garantiu.

Lucioval assegurou que a AUDAC sempre esteve preocupada com o repasse dos direitos dos autores e sempre alertou, atempadamente, a entidade fiscalizadora sobre o assunto.

Avançou que este processo resultou de um pedido da AUDAC ao SENADIAC, feito a semana passada, com o intuito de ver desbloqueado os valores cativos, pertencente aos titulares de direitos representados pela SADIA.

Quanto à UNAC-SA, Lucioval esclareceu que já fez a entrega dos rendimentos dos associados desta por duas vezes, sendo que a terceira vai decorrer nos próximos dias, uma vez que tem estado a distribuir regularmente aos autores e conexos. “Foi apenas por orientações do SENADIAC que não repassamos os valores à SADIA.

Agora vamos fazer a entrega directamente aos associados desta entidade”, garantiu. Em relação à suspensão da AUDAC, Lucioval Gama avançou que ainda não foi tratada, mas que estão a resolver para impor a legalidade.

“Nós estamos a enviar todas as informações que o SENADIAC solicitou. Acreditamos que vamos entregar toda a documentação até à próxima semana. E, depois, vamos ver qual será o outro mecanismo se não levantarem a suspensão”, frisou, ressaltando a hipótese de recorrerem a outros mecanismos legais caso esta não funcionar.

Nova direcção da SADIA promete regularizar a situação

Para o actual presidente da SADIA, Josué Campos Neto, a suspensão levantada pelo SENADIAC tem fundamento na base de relatórios que chegaram às suas mãos, devidamente elaborados, onde constatou-se haver indícios de algumas irregularidades em termos de prestação de contas.

Josué, que foi empossado a 02 de Maio deste ano, confirmou que há aproximadamente dois anos a SADIA não têm feito a distribuição de rendimentos aos seus filiados, o que observa estar na base desta suspensão.

Além disso, antes deste processo de transição, o SENADIAC já havia detectado algumas irregularidades na SADIA, o que, segundo ele, indicava a existência de graves anomalias que deviam ser esclarecidas, mas não foram atempadamente.

As medidas tomadas pela entidade fiscalizadora, disse, são bem-vindas por observar que as visadas a sanarem as eventuais irregularidades e as vão acatar sem fazerem alguma réplica, mas lembra que “as irregularidades não são transmissíveis”.

“Nós podemos, sim, auxiliar, e vamos fazê-lo. Vamos tratar disso de uma outra maneira, porque as pessoas que estiveram à frente da gestão passada existem, estão aí. O país tem normas e leis e não tem como você cometer uma acção que pode ser tipificada de crime ou uma acção que prejudique a outrem e não responder por esta acção”, argumentou.

O presidente da SADIA recordou que o processo de transição da gestão anterior para a nova foi muito turbulento. Faz menção de que o SENADIAC, sempre, de método metodológico e pedagógico, foi mostrando que não estava muito contente, principalmente com a sua organização. “A suspensão está na base desta falta de distribuições dos rendimentos aos autores durante este todo tempo”, frisou.

UNAC-SA convoca Assembleia Geral para analisar suspensão

Quanto à suspensão das actividades da UNAC-SA por 180 dias, por eventuais irregularidades na distribuição dos direitos autorais, o seu presidente, Zeca Moreno, disse que vão dialogar com a entidade fiscalizadora, para a regularização da situação.

O responsável lembra que, antes mesmo de ser levantada a referida suspensão, enviaram o relatório solicitado pela AUDAC, mas desconhecem a avaliação feita pela entidade fiscalizadora.

“Agora, apresentamos uma carta ao Ministério da Cultura a pedir que os técnicos do SENADIAC e os da UNAC-SA se encontrem para ver quais os problemas que existem”, frisou.

Por sua vez, Eliseu Major, secretário-geral da UNAC-SA, acrescentou que a entidade vai reunir hoje, Sexta-feira, 16, com os membros dos órgãos sociais. No encontro, que vai ter início às 15h00, far-se-ão presentes os membros da mesa da Assembleia Geral, do Conselho Fiscal, da Comissão Directiva e do colégio de consulta.

Já no dia 26, terão um encontro com os artistas administrados pela UNAC-SA e não administrados, e demais interessados, às 15h00, no anfiteatro da Escola Njinga Mbande para abordarem do mesmo assunto, disse.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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