Os artistas angolanos Euclides da Lomba, Patrícia Faria e Dom Kikas, juntamente com o cabo-verdiano Grace Évora, serão os protagonistas do show de gala “Viagem aos 90”, a realizar-se na próxima quinta-feira, 30, a partir das 20h00, na Casa 70, em Luanda
O projecto é um concerto musical que presta homenagem à célebre década de 1990, incluindo o início dos anos 2000, período marcado pelo lançamento de músicas intemporais que atravessaram gerações e continuam a ser celebradas com nostalgia.
Segundo Hermenegildo Miguel, organizador do evento e representante da produtora Flor de Vênus, o espectáculo contará com quatro artistas nacionais e um internacional que marcaram aquela época.
“Com a experiência e reputação conquistadas ao longo das suas carreiras, os artistas irão conduzir o público numa verdadeira viagem no tempo, interpretando não apenas os seus maiores sucessos, mas também outros hits inesquecíveis vindos de diferentes paragens”, destacou o responsável. Para esta edição, Dom Kikas assumirá o papel de mestre de cerimónia, partilhando o palco com os seus colegas e contemporâneos.
O público será convidado a participar activamente no espectáculo, que incluirá duetos entre artistas e espectadores, pedidos musicais, dedicatórias ao vivo e interações pelas redes sociais. “Teremos um show de gala com Dom Kikas, Euclides da Lomba, Patrícia Faria e Grace Évora.
A ideia é dar maior visibilidade aos artistas que brilharam nos anos 1990 e 2000, convidando sempre uma voz feminina e um músico estrangeiro daquela década. O cartaz estreia em Luanda e depois fará uma digressão por três ou quatro províncias”, explicou Hermenegildo Miguel.
O organizador acrescentou que um dos principais objectivos do evento é valorizar a música nacional, relembrando os ritmos e melodias que marcaram gerações. “Queremos que o público dance, relembre e viaje pelos anos 90 e 2000.
É uma forma de manter viva essa época e mostrar à nova geração o legado deixado por essas canções que continuam a ser referências na nossa história musical”, afirmou.
Hermenegildo recordou ainda que, no passado, as músicas mais tocadas em Angola eram de origem cabo-verdiana, antilhana e brasileira, e adiantou que futuras edições poderão incluir artistas dessas nacionalidades. O responsável garantiu que o feedback do público tem sido muito positivo, com várias mensagens de encorajamento.









