OPaís
Ouça Rádio+
Qui, 18 Dez 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouça Rádio+
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

Sam Mangwana apela ao resgate da rumba no seio da juventude artística

Bernardo Pires por Bernardo Pires
27 de Outubro, 2025
Em Cultura, Em Cartaz

O músico e instrumentista Sam Mangwana, que foi recentemente condecorado pelo Presidente da República, apelou ontem à necessidade de se resgatar a rumba angolana e torná-la cada vez mais presente no cenário artístico nacional, sobretudo no seio dos jovens artistas

Poderão também interessar-lhe...

MultiChoice Talent Factory abre can didaturas para a turma de 2026

Livro “Corte Perfeito” convida leitores a um diálogo ‘íntimo’

Obra literária “A Coruja e a Baleia” destaca valores como a identidade e a resiliência

Sam Mangwana, que foi o anfitrião da terceira edição do Caldo do Poeira, realizado no último Domingo,26, no espaço Prova D’Arte, no Miramar, em Luanda, considerou importantíssimo que se mantenham vivos e bem conservados os ritmos que fazem parte da história de Angola, com referência para a rumba, do qual afirma terem nascido a maioria dos estilos musicais populares angolanos.

Durante a sua intervenção, o icônico artista da rumba internacional alertou que o estilo pode desaparecer se continuar a ser “ignorado” pelos jovens artistas, considerando ser fundamental que se torne a rumba num estilo mais presente no musical nacional.

“Eu aconselho as novas gerações a olharem mais àquilo que são os estilos africanos para sermos diferentes e especiais no mundo. Se a nossa juventude continuar a copiar aquilo que é do ocidente ou da América não terá um bom caminho e não deixar história como nós mais velhos estamos a deixar”, recomendou o artista de 80 anos de idade.

Mangwana sublinhou a importância de o artista construir um legado que sirva de inspiração para as próximas gerações, tendo afirmado que um verdadeiro artista não deve apenas focarse em animar o público, mas deve deixar mensagens que possam levar as pessoas a reflectirem e o poderem lembrar mesmo quando este já não estiver vivo.

Para si, a música é a forma mais viável que encontrou para se comunicar com mundo e sente-se muito feliz e realizado cada vez que soube ao palco e vê as pessoas a vibrarem com a sua musicalidade.

“Na vida a pessoa nasce, começa a engatinhar, cresce, trabalha e no fim, antes de partir desse mundo, se a pessoa começa a ser reconhecido por aquilo que faz, é uma grande alegria. Estou feliz por todo este reconhecimento”, expressou o artista diante do público que o aplaudia em pé, com assobios e aplausos eufóricos.

Concerto repleto de nostalgia

O concerto, que marcou a terceira edição da nova roupagem do “Caldo do Poeira”, arrancou por volta das 11 horas da manhã, com o artista Júlio Gil a fazer as honras da casa com três musicais que homenagearam Manuel de Oliveira, uma referência da música angolana. Subiu depois Camacho que encarnou Cajó Pimenta em “muzineidi óh Kidi”, Buarque, em “calunga nguma” e Dominguinho em “nfuma”.

Passaram ainda pelo palco artistas como Mandy Star, que interpretou Diana Spray e Ngoma Jazz, Beth Coelho que reviveu os sucessos de Lourdes Vandúnem e Nany e Legalize trouxe Urbano de Castro em “rumbanegra” e “gajajeir”, Óscar Neves em “Joaquim Mbolombolo” e tabora Guedes em “Jack rumba”.

Público vibrante e eufórico

Quando relógio passava já das 15 e um quatro, eis que o concerto ganhou mais vida e sonoridade com a figura máxima do evento a subir ao palco. Na plateia, eram visíveis as expectativas e emoções nos presentes que logo de imediato “invadiram” a pista e a ala frontal do palco para filmar, dançar, cantar, assobiar e aplaudir cada vez mais perto de Sam Mangwana.

Em palco, Sam Mangwana recordou os anos de glória da sua carreira, levando o público a viajar na sua sonoridade inconfundível, trazendo temas que marcaram diferentes gerações da música africana.

Presente no evento, o actual secretário-geral da União dos Escritores Angolanos (UEA), Lopito Feijó, destacou a grandeza artística de Sam Mangwana e sublinhou a necessidade de se difundir a rumba enquanto estilo que está intrinsecamente ligada à história do país. “Mangwana é um artista que dispensa apresentações, é um ícone da música africana, é uma biblioteca viva e estar aqui para ouvilo é muito satisfatório para mim”, disse o escritor.

Quem também enalteceu a iniciativa da Rádio Nacional em incentivar a promoção da rumba angolana e trazer em palco um ícone daquele estilo musical foi o artista Migg, que além de considerar positiva, reforçou o apelo aos jovens artistas para apostarem também na rumba como estilo musical de raiz africana.

“A rumba é um estilo oriundo de África, apesar de serem os latino-americanos quem a conservam e difundem melhor actualmente, o estilo nasceu aqui em África e é nossa obrigação nós artistas africanos, sobretudo os jovens, apostarem mais neste como faz o Congo Democrático e os Camarões”, apelou o artista. Nesta que foi a sua participação inédita no Caldo do Poeira, Sam Mangwana abriu o seu momento com “morena” e depois “pátria querida”.

Visitou ainda Kinshasa com “felicite” e “lubamba” e fechou a actuação com “Tio António”, música que levou o público a vibrar no meio da roda, com Aminata Goubel a comandar a caravana da plateia. Entre os presentes, a opinião era unânime: Mangwana continua a ser um show man em palco e uma biblioteca viva da música africana.

De sublinhar que o mesmo foi condecorado no último Sábado, 25, pelo Presidente da República, no encerramento da 7ª cerimônia de condecorações, no âmbito das celebrações dos 50 anos de independência nacional.

Bernardo Pires

Bernardo Pires

Recomendado Para Si

MultiChoice Talent Factory abre can didaturas para a turma de 2026

por Jornal OPaís
18 de Dezembro, 2025

A MultiChoice Talent Factory (MTF), instituição pan-africana de dicada à formação em cinema e televisão, anunciou a abertura das candidaturas...

Ler maisDetails

Livro “Corte Perfeito” convida leitores a um diálogo ‘íntimo’

por Jornal OPaís
18 de Dezembro, 2025

O Palácio de Ferro, em Luanda, vai acolher, neste Sábado, 20, o acto de venda e sessão de autógrafos do...

Ler maisDetails

Obra literária “A Coruja e a Baleia” destaca valores como a identidade e a resiliência

por Maria Custodia
18 de Dezembro, 2025

A artista multidisciplinar Paula Agostinho marcou a sua estreia no mundo da literatura com o lançamento da obra ‘‘A Coruja...

Ler maisDetails

Conjunto Dizu Dietu revisita sucessos musicais na celebração dos seus quatro anos de existência

por Bernardo Pires
18 de Dezembro, 2025

Para assinalar os 4 anos de existência, o conjunto musical Dizu Dietu vai protagonizar, no próximo Domingo, 21, um concerto...

Ler maisDetails

Executivo angolano lamenta morte do antigo presidente da Assembleia Nacional

18 de Dezembro, 2025
DR

Projecto Roda do Amor leva cerca de trezentas crianças ao Palácio Presidencial

18 de Dezembro, 2025
DR

Morreu Nandó vítima de doença

18 de Dezembro, 2025

Mais de 2000 efectivos vão reforçar a segurança pública no país

18 de Dezembro, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Ouça Rádio+

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.