Numa narrativa dinâmica que misturou o humor, a emoção e a crítica social, os personagens viajaram no tempo através de um “portal digital” que permite aos namorados do passado espreitar o namoro do futuro e vice-versa
A Companhia de Artes Horizonte Njinga Mbande levou o público a delírio, no último fim-de-semana, com a sua mais recente criação artística intitulada “O Namoro”. A obra, com a duração de 60 minutos, retrata duas histórias de casais diferentes, o antigo e o moderno.
Explora as diferenças entre o namoro no passado e no presente, utilizando o contraste entre o tempo das cartas de amor e as mensagens no WhatsApp, o olhar tímido nos encontros e o ciúme no “visto azul”.
Convida o público a reflectir sobre como o amor evoluiu com as redes sociais, questionando se amamos mais facilmente ou mais superficialmente hoje, e como as relações mudaram ao longo do tempo, mas o coração ainda sente as mesmas emoções.
A peça apresenta uma comédia dramática que combina momentos engraçados com reflexões profundas sobre o amor e os relacionamentos. “O Namoro” é descrito como uma peça vibrante, cheia de verdades, que celebra a Cultura Angolana, convidando o público a reflectir sobre o amor em diferentes épocas.
Numa narrativa dinâmica que mistura humor, emoção e crítica social, os personagens viajam no tempo através de um “portal digital” que permite aos namorados do passado espreitar o namoro do futuro e vice-versa.
Nesta peça, o Horizonte Njinga Mbande transformou-se o palco num espelho do tempo, onde o passado e o presente se cruzam e colidem. A obra, apresenta duas histórias que se desenrolaram paralelamente, de um lado, um casal dos tempos antigos, em que o namoro era feito com serenatas, cartas escritas à mão e encontros supervisionados no quintal.
Do outro, um casal moderno, que se conheceu por mensagem directa, entre likes, emojis e videochamadas. Entre encontros e desencontros, a peça questiona: o que mudou, afinal? Terá o amor se tornado mais rápido, mais raso, ou apenas mais imediato? A Companhia de Artes Horizonte Njinga Mbange, conhecida por abordar temas do cotidiano e questões sociais, utiliza o palco para provocar discussões sobre as transformações nos relacionamentos e o impacto da tecnologia.
A obra teve a assistência de produção de Aldemiro Benjamim, direcção e produção executiva de Adelino Caracol, assistência de produção de Aldemiro benjamim, cenotécnica de Nário Sá Pinto, figurinos de Daniel Domingos, Anselmo Matabicho e Maria Andrade, na contrarregra.