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PADRE BONIFÁCIO TCHIMBOTO: “O desprezo pelas línguas decorre muitas vezes da ignorância”

Augusto Nunes por Augusto Nunes
23 de Maio, 2025
Em Cultura, Em Cartaz

Quinze anos depois, chega ao público leitor de Angola, em particular aos estudantes, aos estudiosos de Linguística e à sociedade, mais uma obra, pela pena inspiradora do sacerdote Bonifácio Tchimboto. O livro com o sugestivo título “Línguas & Culturas – Introdução à Etnolinguística e Oralidade Africanas” pretende ser o instrumento útil para a promoção das Línguas e Culturas Africana

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O seu background resulta da necessidade de descolonizar as mentes de muitos leitores sobre a Cultura Africana, que muitas vezes estão no esquecimento ou no anonimato.

Nesta curta entrevista ao Jornal OPAÍS, o autor fala de todo o processo envolvente, do desafio lançado por estudantes e da necessidade de se prestar maior atenção as nossas línguas e valoriza-las.

Como surgiu a obra de “Línguas & Culturas – Introdução à Etnolinguística e Oralidade Africanas” e como está estruturada? O livro quer, conforme diz o título, falar da relação entre línguas e culturas.

A relação entre línguas e culturas é muito importante, no sentido em que são as culturas que criam a língua, e ao mesmo tempo, é a língua que constrói a cultura. As duas coisas estão muito interligadas, segundo alguns teóricos. Ponto número um.

Número 2, na nossa obra, nós temos uma parte que é da etnolinguística e a outra das oralidades. A parte da etnolinguística ocupa-se, efetivamente, do povo falante, e nos, quer dizer povo, e de fluência que recebe da língua que usa.

E ao mesmo tempo dedicamos a segunda parte sobre as oralidades, as peças orais, contos, provérbios, canções, mitos e tentamos fazer análises e desenvolvimentos para mostrar a alma cultural escondida por detrás dessas peças.

Qual é o impacto que a obra tem no contexto sociocultural do país e quanto tempo levou a ser preparada? Eu não sei que impacto possa ter, mas o que nós mostramos é insistir sobre a importância e o valor das línguas autóctones, das línguas locais, das afro-línguas, e esperamos colher muitos frutos no sentido de que as pessoas ganhem paixão pelo que é próprio.

Eventualmente, veremos muitas pessoas a conhecer um pouco mais com maior motivação e, se calhar, alguns estudiosos a produzirem também. Portanto, os filhos desse livro, espero que sejam outros livros, não só meus, mas também daqueles que forem meus leitores.

A obra é fruto de um caminho, sobretudo, o meu caminho de docente. Sou professor de Etnolinguística e de Oralidade há muito tempo e então os alunos empurraram-me, o termo é esse, desafiaram-me a escrever essas páginas.

Quanto tempo durou o processo e quantos exemplares foram editados numa primeira fase? O tempo da escritura, na verdade, não nasceu como um livro, mas sim, como um apontamento dos estudantes. Se quisermos contar todo esse tempo, podemos falar aí em cerca de 15 anos.

Mas a estrutura do livro, que é a sua redação propriamente dita, fi-la no período da pausa que tivemos da Covid-19. Aproveitei os dois anos e ocupeime desse assunto. Felizmente, só agora chegou a gráfica da Editorial Paulinas. São 2 mil exemplares.

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