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Operadores culturais querem manter presença activa nas próximas edições da FILDA

Antonia Goncalo por Antonia Goncalo
28 de Julho, 2025
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 4 mins de leitura
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Artesãos, livreiros, escultores, pintores e criadores de moda preencheram o pavilhão designado “Salão da Cultura Angolana”, uma experiência única criada pela primeira vez na 40.ª edição da Feira Internacional de Angola (FILDA), por iniciativa do Ministério da Cultura, no âmbito da celebração dos 50 anos de independência nacional

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Subdividido em quatro partes e localizado a poucos metros do pavilhão principal, ao entrar via-se mais de 50 obras — desde quadros de pintura, fotografias e esculturas — de artistas como Vitéix, Francisco VaDúnem (Van), Don Sebas Cassule, Guilherme Mampuya, Fineza Teta, entre outros, a ilustrar componentes da história do país.

Esculturas feitas com material reciclado, um quadro de pintura com o rosto do nacionalista e escritor Uanhenga Xitu (Agostinho André Adriano Mendes de Carvalho), a máscara da cultura Cokwe, Muana Pwo, e outras obras emblemáticas dos conceituados artistas mereceram a apreciação de um público composto maioritariamente por estrangeiros.

Seguia-se a secção dos livreiros, onde mais de cinco livrarias apresentaram obras literárias e académicas de autores angolanos e estrangeiros. Livros de autoria de Uanhenga Xitu, Manuel Rui, Pepetela, José Luís Mendonça, Dino Matross, Marisa Moorman, Castro Soromenho, Aníbal Simões, Sérgio Piçarra, entre outros títulos infantis, estiveram à disposição dos visitantes para compra ou até mesmo leitura num espaço criado para essa finalidade.

Na área preenchida pelos criadores de moda, era visível a variedade de roupas apresentadas por Rui Lopes, Elizabeth Santos, Dina Simão e outros, em grande parte confeccionadas com tecidos africanos, num pavilhão montado pela Arena Eventos com o apoio do Ministério da Cultura.

Os artesãos, provenientes do Mercado de Artesanato que funciona no Museu da Escravatura, no Benfica, viram ali uma oportunidade para expor as suas obras feitas em madeira, que reflectem a fauna, a flora, máscaras tradicionais e utensílios de beleza.

Apesar do fraco movimento e do acesso considerado difícil, devido à estrutura do pavilhão, os operários da cultura mostraram-se gratificados com a iniciativa, que visou saudar os 50 anos da Dipanda.

Deste modo, pela experiência que consideraram positiva, apelam à sua continuidade nas próximas edições da FILDA. +O secretário-geral da Associação dos Artesãos, Orlando Job, enalteceu a iniciativa do Ministério da Cultura, que beneficiou a classe artística e cultural. Explicou que o projecto estava inicialmente previsto para a 17.ª edição da Cimeira de Negócios EUA-África, decorrida de 23 a 27 de Junho último, em Luanda. Porém, por questões de segurança, uma vez que o cenário seria montado na Baía de Luanda pela Arena Eventos, achou-se conveniente realizá-lo na FILDA.

“Por este motivo estamos aqui. Caso contrário, não estaríamos, porque o acesso é pago. Agradecemos ao Ministério da Cultura pelo apoio, mas esperamos que nas próximas edições possamos contar com esta iniciativa”, apelou.

O líder, que levou à feira peças artesanais representativas dos vários povos do país, lamentou a fraca movimentação, atribuída à falta de um acesso directo ao pavilhão, o que considera ter afectado negativamente a venda dos produtos expostos por mais de dez artesãos. “Acho que a nossa presença aqui não foi bem arquitectada.

Um exemplo claro: durante a inauguração da feira, a caravana que se fazia acompanhar pela entidade responsável não chegou até aqui, porque o espaço que permitia o acesso estava gradeado. Tivemos de fazer diligências para que se criasse esse acesso”, lamentou.

Inspirar através das artes

Rui Lopes, estilista, exaltou a iniciativa do Ministério da Cultura, que serviu para despertar o interesse dos visitantes, sobretudo no consumo de produtos nacionais. Apesar da pouca adesão — já que se tratava de um espaço novo — disse estar satisfeito com os resultados.

Durante os dias do evento, houve desfile de moda que representou a identidade cultural nacional. Peças concebidas com tecido africano e cores vibrantes foram apresentadas por modelos, para que o público pudesse apreciar, valorizar e, sobretudo, consumir as produções nacionais.

“Acções do género devem acontecer sempre, não somente em ocasiões especiais. Muito embora estejamos a comemorar os 50 anos de independência, é bom que estas actividades sejam frequentes”, defendeu.

Quem também aproveitou a oportunidade para expor as suas obras foi o cidadão José Pedro, conhecido artisticamente como Jack Tchjngi. Apresentou duas pinturas e uma escultura que retratam revelações da vida humana, situações ocultas, a fidelidade como símbolo de controlo no seio dos casais e o “sabor da lágrima”, que representa os dessabores vividos por muitos sem compreensão — obras que chamaram a atenção de vários visitantes estrangeiros.

Jack afirmou que, nos últimos dias, a movimentação no pavilhão aumentou gradualmente, pois no início pouco ocorreu devido à ausência de sinalização. “É um pavilhão que esteve meio à esquerda, mas a arte chama, é convidativa.

Basta passar: num olhar relâmpago, acaba por suscitar a curiosidade do público”, conferiu. Da Livraria Kiela, Ster Luís considerou a participação interessante, destacando a procura por várias obras e o interesse demonstrado por visitantes em ler os livros expostos.

Satisfeita com os resultados, acredita que, estando presentes numa próxima edição, os visitantes já estarão mais conscientes da existência do pavilhão cultural. “A cada dia tivemos maior procura. As pessoas foram-se apercebendo da nossa presença na feira.

Acho que foi a grande novidade: um pavilhão apenas para as artes e a cultura. Foi bom estarmos aqui, enquanto livraria. Se acontecer no próximo ano, a cultura e as artes saem sempre a ganhar”, perspectivou.

Antonia Goncalo

Antonia Goncalo

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