OPaís
Ouvir Rádio Mais
Sáb, 5 Jul 2025
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Jornal O País
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos
Sem Resultados
Ver Todos Resultados
Ouvir
Jornal O País
Sem Resultados
Ver Todos Resultados

“Ohamba Mandume Ya Ndemufayo teve uma morte heróica”, revela historiador

Jorge Fernandes por Jorge Fernandes
7 de Fevereiro, 2023
Em Cultura, Em Cartaz
Tempo de Leitura: 3 mins de leitura
0
“Ohamba Mandume Ya Ndemufayo teve  uma morte heróica”, revela historiador

O historiador Tiago Caungo, que será orador de uma palestra subordinada ao tema, “O lugar de Ohamba Mandume Ya Ndemufayo no quadro da resistência angolana”, revelou em entrevista exclusiva a OPAÍS, que o soberano dos Kwanyma teve uma morte heróica, apesar do suicídio

A iniciativa que vai juntar académicos e demais público interessado terá lugar no Arquivo Nacional de Angola, nesta Quarta-feira, 8, a partir das 10 horas, numa parceria entre esta instituição e a Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais da Universidade Metodista de Angola.

A palestra tem como mote o 106º aniversário da morte de Ohamba Mandume Ya Ndemufayo, assinalado nesta Segunda-feira, 6.

Em declarações ao jornal OPAÍS, o prelector reiterou que a figura de Mandume deve ser vista em várias dimensões dado o seu posicionamento para a história de Angola.

Desse modo, o “rei dos Kwanyama” para o académico, é caracterizado como sendo um patriota destemido, que pela integridade territorial e a liberdade do seu povo, foi capaz de doar-se às causas mais profundas deste mesmo povo, incluindo a sua vida.

“Mandume teve uma morte heróica, porquanto, quando percebeu que tanto do ponto de vista logístico, e no teatro das operações militares já não podia avançar, orientou que a sua tropa que já havia reduzido, fosse para outra aérea e ele daí cometeu o suicídio”, revelou o historiador.

Adiantou no entanto, que Mandume deve ser para as novas gerações uma referência, cujo legado está acima da média, devendo estimular a juventude sobre os valores do patriotismo, a honestidade, assim como o comprometimento com as causas mais profundas de Angola.

Patriotismo

O patriotismo é um legado histórico, pois com poucos recursos, Ohamba Mandume venceu algumas batalhas diante do exército português coligado com o exército inglês.

No entanto, trata-se de um indivíduo que não pode ser apenas apresentado como um patriota, mas acima de tudo, um zelador de todo um legado cultural do seu povo.

“Ele entendia que o seu território, a sua gente, os seus valores idiossincráticos não podiam ser negociados.

Não estamos a falar apenas de patriotismo, mas da dimensão cultural, inclusive da questão política, económica. São muitas dimensões em que pode ser descrito Ohamba Mandume”, destacou o nosso interlocutor.

Imagem de pugilista americano Se por um lado, a imagem de um homem viril, sarado, corpulento foi dada a conhecer como sendo a do rei Mandume, embora não verdadeira, por outro lado, de acordo com o historiador ela espelha a robustez, a bravura e o lado destemido do que era o soberano dos Kwanyama. “Em bom rigor ela se enquadra, mas não é a imagem verdadeira do rei.

Ele foi um indivíduo alto, esbelto, imberbe, mas que era muito disciplinado e comprometido com as causas do seu povo.

Daí que por falta de informação da antropóloga foi induzida em erro, publicando aquela imagem que é a de um pugilista norte-americano”, mencionou Tiago Caungo.

Divulgação constante da imagem

Por essa razão, defende o historiador que a imagem real de Ohamba Mandume Ya Ndemufayo deve continuar a ser divulgada nos vários cenários possíveis incluindo na cadeia de ensino do primário ao ensino superior, pois há ainda um grande número de pessoas que desconhece a imagem real de Mandume. “Infelizmente, estas informações não passam em todos os locais.

Deve haver um esforço de divulgação por meio do vosso jornal, por exemplo, de palestras em escolas do ensino primário, secundário, técnico-profissional, inclusive em universidade.

Porque há cursos de licenciatura que não têm o privilégio de ter História de Angola como disciplina”, defendeu o professor.

Para si, a imagem verdadeira de Mandume continua a ser desconhecida ainda por muitos. Daí a necessidade em abordar sobre o mesmo, não como sendo, um não assunto, pois estarse-ía a minimizar um conhecimento difundido pela primeira vez em 1974, como imagem de capa do livro da antropóloga portuguesa Maria Helena Lima.

 

Jorge Fernandes

Jorge Fernandes

Relacionados - Publicações

João Rosa Santos lança “Caixa Preta – Poemas do Acaso” no Brasil
Cultura

João Rosa Santos lança “Caixa Preta – Poemas do Acaso” no Brasil

31 de Maio, 2025
Festival Balumuka vai homenagear mestre Kamosso
Cultura

Festival Balumuka vai homenagear mestre Kamosso

17 de Maio, 2025
Há 44 anos morria Bob Marley, ícone do reggae
Em Cartaz

Há 44 anos morria Bob Marley, ícone do reggae

11 de Maio, 2025
Lopito Feijó vence eleicções na União dos Escritores Angolanos
Sem Categoria

Lopito Feijó vence eleicções na União dos Escritores Angolanos

10 de Maio, 2025
OPais-logo-empty-white

Para Sí

  • Medianova
  • Rádiomais
  • OPaís
  • Negócios Em Exame
  • Chiola
  • Agência Media Nova

Categorias

  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
  • Multimédia
    • Publicações
    • Vídeos

Radiomais Luanda

99.1 FM Emissão online

Radiomais Benguela

96.3 FM Emissão online

Radiomais Luanda

89.9 FM Emissão online

Direitos Reservados Socijornal© 2025

Sem Resultados
Ver Todos Resultados
  • Política
  • Economia
  • Sociedade
  • Cultura
  • Desporto
  • Mundo
Ouvir Rádio Mais

© 2024 O País - Tem tudo. Por Grupo Medianova.

Este site utiliza cookies. Ao continuar a usar este site, você está dando consentimento para a utilização de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.